Back to Black

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A vida de Amy Winehouse talvez merecesse uma mini-série da Netflix. Mas não um filme de Hollywood.

Afinal Amy teve praticamente toda sua vida documentada a partir do seu sucesso. Uma filmografia serviria, quando muito, para tapar alguns furos em sua biografia. E definitivamente não é isso o que esse filme faz.

Marisa Abela que interpreta Amy faz um bom trabalho. Mesmo que não seja ajudada pelo roteiro medíocre. E as vezes pareça estar fazendo um exercício de “cosplay”.

Nick Cave & Warren Willis fazem a trilha “incidental” do filme. Uma escolha no mínimo peculiar. É uma trilha bastante discreta. E obviamente depressiva. Nick Cave até canta uma música no final. Sim, obviamente depressiva.

O filme foi dirigido pela diretora Sam Taylor-Johnson, que também dirigiu Fifty Shades of Grey em 2015. O que se podia esperar?

Segundo o filme Amy não gostava de cocaína. Muito menos que seu namorado, Blake (Jack O'Connell) usasse. Agora imaginem se ela, sendo alcoólatra, soubesse que usando cocaína poderia beber muito mais do que já bebia. Ela nem teria chegado aos 27 anos. Idade em que morreu por intoxicação alcoólica em 2011.

Saulo Gomes

P.S.: O filme não explica por que depois de passar um tempo numa clinica de reabilitação Amy voltou a beber. Ela cantou que queriam levá-la para uma clinica de reabilitação e disse: não, não, não. Taí o resultado.