Aquaman 2: O Reino Perdido

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Aquaman sempre foi uma espécie de piada pronta. Desacreditado e medíocre, um super-herói de segunda-categoria. Nunca foi levado muito a sério, nem mesmo na própria DC Comics.

Agora, misturar a cidade perdida de Atlantis, o aquecimento global e transformá-lo num super-herói com traços de Rambo é realmente patético.

E é isso o que esse filme faz. E as coisas ficam muito piores com o passar do tempo. A mediocridade galopante ou subaquática acaba empacando o filme. Aliás, o roteiro leva mais de duas horas para nada. E, obviamente, acaba afundando a trama (piada obrigatória em todo Aquaman).

Nem dá para dizer que os roteiristas desperdiçaram uma boa ideia. Longe disso. Eles não desperdiçaram nada. Simplesmente, sequer fizeram um esforço para tornar o espetáculo um pouco menos insuportável.

Agora, escolher Jason Momoa para o papel principal é realmente o fim da picada: o cara não se parece com o Aquaman dos quadrinhos ou do desenho animado. De lugar algum.

Saulo Gomes

(Aquaman and the Lost Kingdom, EUA, 2023), Direção: James Wan, Elenco: Jason Momoa, Patrick Wilson, Randall Park, Yahya Abdul-Mateen, Amber Heard, Dolph Lundgren, Indya Moore, Jani Zhao, John Rhys-Davies, Martin Short, Nicole Kidman, Temuera Morrison, Vincent Regan, Duração: 125 min.