Ameaça Virtual

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Será que o pessoal da Apple resolveu se dedicar ao cinema? Senão é realmente estranho que alguém se dê ao esforço de fazer um filme para enlamear a reputação do fundador da Microsoft, Bill Gates. Quer dizer, ele já faz um belo trabalho sozinho. Culpar o Windows por todos os males da humanidade é uma teoria tão fraca quanto o sistema operacional criado pelo pessoal do Vale do Silício.

Milo (Ryan Phillippe) é um gênio da computação. Em outras palavras pode ser definido como um loser que prefere a iluminação natural da tela de um monitor do que a luz solar. Um belo dia, seu trabalho chama a atenção de Gary Winston (Tim Robbins) um megamilionário dono de uma corporação de software, que está para lançar seu novo produto o revolucionário Synapse.

Rapidamente Milo, que acreditava em liberdade de informação, se vende ao sistema e passa a ser mais um satisfeito funcionário da N.U.R.V., a empresa de Gary Winston. O problema é um amigo nerd de Milo é assassinado de forma misteriosa. Depois de muitos chips queimados, o gênio dos computadores desconfia que alguma coisa não está funcionando bem (e não necessariamente é culpa do sistema operacional).

O problema com Ameaça Virtual, em que pese a direção frouxa e as cenas de ação capenga, é o seu roteiro pífio e medíocre. É fácil descobrir quem está do lado do mal. Um exemplo: apesar de ser um fanático por computadores, ou seja, um ser que possui uma vida social absolutamente restrita, Milo tem uma namorada de parar o trânsito Alice (Claire Forlani) e ainda consegue que uma colega de trabalho Lisa (Rachael Leigh Cookse) se apaixone por ele. Não precisa ser nenhum crânio para perceber que um nerd pode ter a mulher que quiser desde que tenha o dinheiro para pagar por isso.

J. Tavares

(Antitrust, EUA, 2001), Direção: Peter Howitt, Elenco: Ryan Phillippe, Tim Robbins, Rachael Leigh Cook, Claire Forlani, Richard Roundtree, Ned Bellamy, Duração: 120min.

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