Amistad

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pielberg continuana querendo provar ao mundo que é um diretor sério e maduro, mesmo tendo feito coisas como Indiana Jones. Só que alguém que consegue o prodígio de casar com a Amy Irving, por livre e espontânea vontade, não é capaz de ser responsável pelos seus atos.

Como Spielberg é uma das pessoas mais ricas de Hollywood, ele pode fazer o que quiser. Amistad é uma prova disso. Nada indicava que o filme fosse dar certo e... ele não deu. Mas como queimar dinheiro é diversão de gente rica, o diretor de E.T. chamou um monte de amigos para embarcar nesta canoa, digo, navio furado.

O filme conta, em exagerados 154 minutos, a história de um navio espanhol com escravos que, em 1839, sofreu um motim e foi dominado pelos negros. Eles tentaram retornar à Africa, mas como navegação não era o seu forte foram parar nos EUA. Só que aí a Espanha resolveu reivindicar os seus direitos, exigindo os escravos de volta.

Neste ponto, Amistad se transforma em um filme de tribunal. Anthony Hopkins faz o papel de um velho advogado que faz dupla com um iniciante, Matthew McConaughey, e ambos resolvem, no bom sentido, clarear a situação. Tudo é apelativo e dirigido sem convicção por Spielberg. Antes que a coisa fique realmente preta é melhor você perder seu tempo vendo outro filme.

J. Tavares

(Amistad, EUA,1997) Direção: Steven Spielberg. Elenco: Morgan Freeman, Anthony Hopkins, Matthew McConaughey, Nigel Hawthorme, Djimon Hounsou. 154 min.

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