O 13º Guerreiro
O que poderia dar a reunião de um ator famoso (Antonio Banderas) um diretor consagrado (John McTiernam) e um roteiro escrito em cima do best-seller de um escritor recheado de sucessos (Michael Crichton)? Uma bomba, é claro. Como dizia o Barão de Itararé de onde menos se espera daí mesmo é que não sai nada...
O 13º Guerreiro narra a história de um poeta árabe (Banderas) que por cortejar a preferida do sultão é mandado em uma missão para lá de instigante. Ajudar uma tribo viking a vencer uma ameaça que os aterroriza. A partir daí o cândido poeta se torna um espadachim formidável. Uma espécie de diplomata da carnificina.
Com o tempo se descobre que o árabe surge para confirmar uma antiga profecia que dizia respeito a um 13º Guerreiro que iria ajudar na vitória contra o mal. Como no cinema e na Bíblia qualquer vaticínio funciona de maneira implacável, é lógico que Banderas vai mostrar com quantos inimigos se faz um quibe cru.
O filme apesar de ser um gigantesco amontoado de clichês custou inacreditáveis US$ 65 milhões. Como mérito sobrou o fato de ter tirado Ernest Borgnine da fila do seguro desemprego. O doutor Jivago faz uma aparição tão minúscula que quem espirrar corre o risco de não ver nada. Se bem que no caso do 13º Guerreiro isto até que é uma vantagem.
(The 13th Warrior, EUA, 1999) Direção: John McTiernan. Elenco: Antonio Banderas, Osmar Sharif, Ernest Borgnine. 102 min.