13 Fantasmas
Não se engane. Se você for retirar 13 Fantasmas da sua locadora devido a presença da carismática Shannon Elizabeth no elenco, pode esquecer. A atriz, assim como o filme, não passa de um engodo. Aparece no início e depois por vergonha ou sabedoria some da tela e só retorna no final, mesmo assim sem nada a dizer ou acrescentar. Nem precisa ser um gênio para concluir que 13 Fantasmas é um equívoco monumental.
Arthur Kriticos (Tony Shalhoub) é um loser de carteirinha. Está completamente falido e ainda tem de sustentar seus dois filhos Kathy (Shannon Elizabeth) e Bobby (Alec Roberts). Até que um excêntrico tio da família Cyrus (F. Murray Abraham) morre e deixa como herança uma casa muito especial toda feita de aço e vidro. Honestamente era mais simples deixar uns trocados no banco, mas não tá fácil pra ninguém mesmo.
Então a família Kriticos (por que a situação estava crítica) resolve se mudar. Só que de uma hora para outra o seu novo lar vira uma espécie de pousada para freak shows como paranormal Rafkin (Matthew Lillard). A casa ao que tudo indica é habitada por fantasmas. Ou melhor, eles estão presos devido a feitiços arcanos em celas de vidro.
Não parece fazer muito sentido, mas lógica nunca foi o forte dos filmes de terror. De certa maneira 13 Fantasmas lembra - até o limite do plágio - a produção independente O Cubo. No fim das contas, o filme pode ser acusado de propaganda enganosa. E a coisa já começa no título não são 13 fantasmas e sim 14. Esqueceram de contar com Shannon Elizabeth, que tem uma presença etérea e invisível em todo o filme...
(13 Ghosts, EUA, 2001), Direção: Steve Beck, Elenco: Tony Shalhoub, Shannon Elizabeth, F. Murray Abraham, Embeth Davidtz, Matthew Lillard, Rah Digga, Jr Bourne, Alec Roberts
