100 Garotas
Apesar de não parecer 100 Garotas é um filme teórico. Talvez seja a comédia para adolescentes com o maior número de teorias por minuto. E o que é pior nenhuma delas faz sentido. Pensando bem, todo o filme se baseia na idéia que melhor do que uma mulher só mesmo uma centena.
O filme parte de um começo absurdo e inconvincente. Matthew (Jonathan Tucker) é um jovem calouro universitário, um loser de marca maior, que acaba transando com uma colega dentro do elevador. O problema é que tudo acontece durante um blecaute e, por isso, ele não sabe com quem praticou o esporte bretão. Isto pode soar absurdo e é mesmo! Não dá para acreditar em um roteiro furado desses. Porém Matthew resolve descobrir quem é a sua musa. Para isto resolve dar um jeito de fazer uma pesquisa de campo no dormitório feminino.
Lá ele encontra todos os clichês de personagens femininos. A deusa loira Cynthia (Jaime Pressly de Poison Ivy 3), a garota que dá mais do que chuchu na serra Patty (Emmanuelle Chriqui de Detroit Rock City), Dora (Marissa Ribisi, de A Vida em Preto e Branco) inteligente, mas rejeitada por ser feia e Arlene (Katherine Heigl, do seriado de TV, Rosswell) feminista e competitiva querendo provar que é melhor do que os homens.
Tudo isso para desencadear uma série de discursos que não interessam a ninguém. Para piorar as coisas o roteiro de 100 Garotas pega pesado em piadas escrotas e grotescas. No fim das contas 100 Garotas é puro desperdício de tempo. 100 fundamento e 100 sentido.
(100 Girls, EUA, 2000), Direção: Michael Davis, Elenco: Jonathan Tucker, Emmanuelle Chriqui, Larisa Oleynik, Jaime Pressley, Aimee Graham, Kristin Herold. Duração: 91min.
