O tiro, a desistência e o que diabos está acontecendo?
Um atentado num sábado é altamente suspeito e jornalisticamente não amigável. Jornalista não trabalha num domingo. Isso é um fato. Se essa gente gostasse de plantão a casa deles seria repleta de samambaias...
Então, o fato é que Donald Trump sofreu um atentado em um comício na cidade de Butler, Pensilvânia. A campanha de Joe Biden, que já estava em frangalhos por conta do péssimo desempenho no primeiro debate presidencial, desabou.
Qual foi a reação do provecto líder norte-americano? Ele desistiu. A ZeroZen está há 20 anos tentando largar tudo e não consegue. Mas pelo menos o presidente dos EUA teve bom senso. A desistência de Joe Biden ocorreu uma semana depois, num domingo, a tempo de fechar as edições de segunda-feira. Isso, é claro, na hipótese remota de que ainda existam leitores de jornais impressos...
Agora, o que diabos está acontecendo? Convenhamos tem algo muito errado quando as eleições do Brasil parecem mais normais do que as dos Estados Unidos. A gente tem muito mais experiência em caos eleitoral. Dá para dizer que nós somos os Estados Desunidos do Sul (EDS). Ou seja, processos eleitorais confusos e fraudulentos são coisa nossa!
Vale notar que existe outra mudança importante na corrida eleitoral norte-americana por conta do atentado. A partir de agora, sempre que Trump estiver prestes a ser preso, ele correrá para o hospital para cuidar da orelha... E toda vez que for acusado de um crime vai fingir que não ouviu nada.
A narrativa política mudou completamente nos Estados Unidos. Trump sobreviveu ao atentado e uniu a direita e o partido Republicano. Havia um receio de que Joe Biden não fosse capaz de vencer Trump ou mesmo fosse capaz de governar. Embora, para alguém com 130 anos de idade, ele parece bem.
Claro que o maior receio do partido democrata era se as pessoas teriam receio em votar em um morto-vivo. Aliás, se Biden continuasse candidato as suas chances de vitória seriam única e exclusivamente por conta dos seus eleitores no plano astral. Essa seria a primeira vitória espírita nos EUA.
Agora, a vice Khamala Harris deve assumir a candidatura à Presidência e enfrentar Trump. Ela tem uma possibilidade real de ser a primeira mulher a ser eleita presidente nos Estados Unidos. Isso não é pouca coisa. Se ela tem chances de fazer um bom governo? Bem, é só escolher corretamente o seu companheiro de chapa e não pedir dicas para a Dilma Rousseff...
