O PSN Plus dilema
A Sony nunca foi adepta da retrocompatibilidade em seus consoles. Ela quer que você compre os mesmos jogos de novo. Isso não há dúvida. Vide PS1 e PS2 “classics” para o PS3. Mas não quer que o seu console de "última geração" possa rodar um jogo físico de um console antigo. Mas se for digital via emulação e pagando de novo por isso: não tem problema.
Esse é um dos problemas do novo PSN PLUS. Você vai pagar mais por um plano que tenha mais jogos? Beleza. Plano que possui muitos jogos que você já comprou na própria PSN? Mas não tem suporte para seu novo console? Não vai rolar...
Outro problema são os jogos escolhidos. Além dos manjados e já adquiridos, o que sobra é definitivamente a rapa do tacho. Daqueles que nem mesmo em uma promoção você teve coragem de comprar. E você não vai querer pagar mais e de novo por isso. Certo?
Por que, sejamos honestos, o plano Essential é o básico do básico. É para a malta, para a turba, para a patuleia. As diferenças começam no plano Extra, que oferece um catálogo de títulos do PS4 e PS5, tais como: Returnal, God of War (2018), Marvel’s Spider-Man. Já o plano Deluxe é responsável por trazer clássicos do PlayStation original, PS2, PSP e alguns do PS3 em versão remasterizada. Mas ser nostálgico custa caro. Basta ver o preço de um disco de vinil...
Nem vamos falar da necessidade de ter uma conta da PSN para jogar online. Uma ideia “ousada” SÉCULO PASSADO! Mas que hoje em dia se torna cada vez mais equivocada. Algo como um estorvo pago... Uma vez que jogos online não são o forte da Sony. Você joga The Last of Us online? Captou o drama? Se você quer “estorinha” não vai jogar online. Ponto.
Então qual é o dilema da nova PSN Plus? Fácil a Sony quer ganhar dinheiro com os planos mais caros. Mas em vez de oferecer um futuro, quer que a gente pague mais pelo passado...
P.S. - Não vamos falar também do GamePass. Lá não tem dilema algum, não é mesmo? Especialmente se a MicroSoft não significa nada para você... E fim de papo.