FDP Fobia


Quem acompanha a ZeroZen sabe que raramente a nossa redação usa o palavrão como um recurso humorístico. Afinal de contas, quem gosta de rir desse tipo de coisa sempre pode ir a um estádio de futebol ou escutar um álbum de rap. Mas a nova geração de fãs quer saber o porquê de sermos tão respeitadores. Chegaram a perguntar se a gente tem medo de usar essa expressão. Sim, aparentemente surgiu a filho-da-puta fobia...

Cabe, então, a pergunta: por que tanto medo? Por que tanta raiva? Por que tanta perseguição ao longo dos séculos? Afinal de contas, existem filhos da puta de todos os sexos e gêneros. Não há discriminação aqui. Especialmente se você for um filho da puta! E, se você for, vá para puta que o pariu! Viu só? Sem discriminação!

Imbuída desse espírito de igualdade, a ZeroZen foi onde nenhuma outra revista teve coragem. A gente tentou por anos entrevistar um verdadeiro integrante dessa etnia, que sofre com um brutal preconceito da sociedade capitalista. Mas todas as vezes que a redação estava quase conseguindo uma declaração, o entrevistado fugia. Mas que verdadeiro filho da puta!

Um mother fucker é um filho da puta? Há controvérsias. Um Hijo de la Putana? A verdade é que: mais do que um palavrão ou uma ofensa normal em um dia de trânsito ruim, o filho da puta é uma entidade brasileira. O nosso impoluto país tem capacidade de exportar para todo o restante do Planeta. Nem é preciso dizer que Brasília lidera a produção de filhos-da-puta com uma grande ajuda do Congresso Nacional...

Por isso, essa impoluta revista digital gostaria de deixar absolutamente claro que não tem problema com qualquer filho da puta em nenhum Estado brasileiro. Aliás, tudo já foi resolvido judicialmente, pois muitos deles nos processaram várias vezes. Sim! Mas que cambada de filhos-da-puta!

Em tempo, em 20 anos de história a ZeroZen já mandou muita gente para a puta que o pariu. A nossa única dúvida é se eles já chegaram lá...

Da Reportagem Local, ou não