A ZeroZen e o sistema de cotas no Vestibular
Vamos aceitar os fatos: o sistema de cotas no Vestibular está longe de ser uma unanimidade. A reserva de vagas, que é adotada por diversas universidades no País, desde em 2001, provoca muita polêmica e discussão. Mas a ZeroZen tem uma solução perfeita para finalmente fazer Justiça a todos que sonham com uma vaga no Ensino Superior.
A solução é simples, mas genial. E mais importante: ela contempla os afro-descendentes, estudantes de escolas públicas, pessoas com deficiência e indígenas. Na verdade, ela contempla todo mundo. De quebra, ainda consegue terminar de uma vez por todas com a tradicional angústia do vestibular.
Parece pouco? Pois as universidades Federais de Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Alagoas e do Rio Grande do Sul, que adotaram o sistema de cotas, são freqüentemente alvo de processos, críticas e contestações sobre o ingresso dos cotistas. E a ZeroZen, sempre no intuito de ajudar a humanidade, quer acabar com isso.
Neste momento o arguto Zeronauta pode estar se perguntando: "tá, mas que idéia maravilhosa é essa? Desembucha logo, pô!" Como já foi dito antes a solução é simples, mas genial.
As faculdades e universidades devem adotar daqui para frente o sistema de cotas para losers! Sim, eis um sistema democrático e altamente abrangente.
Atualmente, os negros correspondem a apenas 2% do contingente de universitários, apesar de representarem 45% dos brasileiros. Mas e o losers? Eles são 0% dos aprovados no vestibular, apesar de representarem 99,9% dos brasileiros. É muito preconceito.
Mais importante ainda, o derrotado não tem raça, credo, cor ou religião. O loser é loser em todas as situações. Não há dúvida: se existe uma categoria que precisa de toda ajuda possível é o perdedor.
Claro que apesar da solução da ZeroZen ser brilhante, ainda resta uma questão a resolver. Como fica o vestibular. Essa é a parte genial. O concurso deve ser realizado exatamente nos mesmos moldes atuais.
Há uma prova de seleção, que vai testar os conhecimentos do aluno sobre sobre química, física, matemática, biologia, história, geografia e por aí vai. Claro, a temida redação não será eliminada e vai continuar existindo.
Porém, haverá uma sutil diferença na lista de aprovados. Quem não conseguir atingir a média estará automaticamente aprovado! Sim, ao invés de passar os 60 primeiros colocados (que seriam os vencedores) todos os demais ganham o direito de estar no Ensino Superior!
Não é genial? O sistema de cotas para losers aumenta consideralmente o número de pessoas na Universidade. As faculdades estariam sempre lotadas e para absorver toda essa demanda seria preciso contratar mais professores. Em pouco tempo seríamos um país mais esclarecido.
E quanto aos vencedores, ou seja, as pessoas inteligentes o suficiente para passar no vestibular? Bem, se elas são tão espertas assim certamente não vai ser um mísero diploma que vai fazer a diferença em suas vidas...
Aliás, o sistema de cotas para losers já deveria ter sido adotado no Brasil. Mas infelizmente, os os derrotados são uma categoria muito desunida. Quando for criado o PDP (Partido dos Derrotados e Perdedores) haveria alguma chance de mudança. Porém, é duro apostar as fichas na união dos losers...