NÃO INTERESSA A NINGUÉM, MAS...

Rio Grande do Sul faz homenagem a alienígenas

Não dá para negar que o Rio Grande do Sul já foi para o espaço faz tempo. Talvez por isso a cidade de Sarandi criou um monumento com temática alienígena. É sério. Se você mora em Varginha pode morrer de inveja. Porém, o problema é que a obra que custou quase R$ 157 mil ainda não foi finalizada.

O monumento fica na Praça da Cidadania Arduíno Saretto, localizada no bairro Vicentinos. Em tese, ele representa um disco voador. Por que tudo isso? Bem, trata-se uma homenagem ao antigo tratorista e escritor Artur Berlet. Em 1958, ele afirmou ter sido abduzido por extraterrestres e levado até um planeta chamado Acart.

Enquanto o leitor da ZeroZen tenta absorver a total e completa insanidade do parágrafo anterior, vale citar que a prefeitura de Sarandi investiu no monumento como uma forma de turismo. Só se for o turismo espacial. Quem sabe criar uma lanchonete com preços acessíveis e um menu à la Acart...

O homenageado Artur Berlet morreu em 6 de julho de 1994, aos 63 anos, em decorrência de um enfisema pulmonar. Ele afirmava ter sido abduzido por alienígenas e levado em uma viagem interplanetária. Aparentemente, sem qualquer menção a uma possível sonda anal. Tudo está registrado nas páginas do livro Os discos voadores, da utopia à realidade - Narrativa de uma real viagem a outro planeta. O livro, pasmem, teve a quarta edição lançada pela editora Berthier em 2021.

Por incrível que pareça Berlet foi parar em Acart, um planeta a 65 milhões de quilômetros da Terra. Ele ficou no local por oito dias. Ao voltar escreveu o livro. A questão é que não há nenhuma previsão de entrega do monumento. Mas esse é um ano eleitoral e, como se sabe, alienígenas não votam (embora isso poderia explicar o resultado da última eleição). Então, até lá fica a dúvida. Sarandi fez um monumento à exploração especial ou à burrice humana?

Da Equipe de Articulistas