Red Dead Redemption 2
Red Dead Redemption, ou melhor, Red Neck Redemption faz parte da trilogia de babaquices americanas: faroeste, mafiosos e adolescentes rebeldes. Todos já cobertos pela Rockstar. O que falta agora? Alguma coisa no espaço? E convenhamos de ficção o pessoal da Rockstar entende bem...
O “Faroeste” americano é uma invenção de Hollywood, que simplesmente não se sustenta sob nenhum aspecto de verossimilhança. Quando analisado friamente. São essencialmente estorinhas da carochinha, para quem acredita em ficção científica e gosta de fazer cosplay. O que é um pleonasmo.
O oeste americano, acreditem se quiser, era mais parecido com o nordeste brasileiro do que essa fantasia Hollywoodiana! Era essencialmente uma terra árida, distante e vazia de interesse. Até descobrirem petróleo e ouro por lá...
A maioria dos jogos que a Rockstar fez no início deste século não envelheceram muito bem. Vide GTA. Mas não pense que Red Dead Redemption é exceção! Muito pelo contrário. Ao menos, Red Dead Redemption 2 é melhor que o primeiro. O que era o mínimo esperado... Mas representa um pouco mais que nada.
Caros desenvolvedores, em especial da Rockstar, se vocês vão apresentar um jogo com longas e completamente inúteis introduções... Sigam os japoneses e coloquem uma opção de “skip” ou “fast forward”! Eles aprenderam isso com Final Fantasy! E acreditem funciona!
Agora se você é como nós e ainda tem um PS4, fazer o quê? Não tá fácil pra ninguém. Mas lamentamos lhe informar que Red Dead Redemption 2 ocupa quase 110,7+GB de instalação. O que vai, possivelmente, acrescentar ao preço final do jogo um novo HDD externo...
Red Dead Redemption é desses jogos que uma longa e anódina estória será contada, queira você ou não. Não queira se divertir! Esse é um jogo sério! Todos os personagens têm uma estória qualquer, aspirações e interesses obscuros. Parem de enrolação e vamos direto ao assunto! Quem quer desenvolvimento de personagens em videogames? Dêem alguém para os gamers matar e fim de papo!
E contar estorinhas a Rockstar sabe. Mas na hora do “gameplay” que é, em tese, o que realmente interessa. Alguma coisa parece ficar faltando. Sem falar naqueles controles “Rockstar style”, que não eram bons no século passado e continuam sendo um estorvo hoje em dia. E que realmente não ajudam.
É um vasto mundo aberto para ser explorado e como na vida real você vai se entediar rapidinho... É um bom jogo? Talvez. Especialmente se você tiver a paciência necessária. E, como era esperado, não temos...
Prós: Bons gráficos, até mesmo para um PS4.
Contras: É um jogo ou uma mini-série da NETFLIX?
P.S.: Agora que Oeste americano é esse que tem até neve? Canadá?