Hero Must Die. Again
Esse é um jogo japonês da gema. Tem uma premissa interessante e uma realização nem tanto. O jogo começa com a morte do herói. Sim, isso mesmo: morte. Quem não jogou um RPG ou JRPG e morreu no chefão final? Várias vezes? Pois esse jogo é o que acontece depois que você morreu. Por isso a premissa desse jogo é no mínimo peculiar.
Você na verdade consegue matar o chefão final, o demônio “Lord Guille” , mas morre no processo. Então você tem cinco dias, no jogo. Para mudar esse pequeno detalhe e tipo não morrer coisa e tal.
É preciso gerenciar o seu tempo de vida, a ironia parece ser proposital. Você começa o jogo com sua força e saúde (HP) no máximo! Mas vai ficando mais fraco à medida que o tempo vai passando. Outra vez a ironia não passou despercebida...
Você não vai poder se deslocar livremente. Quer dizer até pode. Mas você terá sempre que cuidar do tempo que vai levar até lá! Ida e volta. Não é bolinho. São apenas 120 horas que você tem disponível. E depois disso não tem volta.
O jogo é bem básico, ou retro. Inclusive a jogabilidade lembra os RPGs do PS1! Uma roupagem mais moderna talvez lhe fizesse bem. Existe, no entanto algumas peculiaridades: você não pode se reviver se perder uma batalha. Afinal você já está morto. Convenhamos, não faria muito sentido.
Para recuperar energia o herói precisa dormir. Normal, certo? Seria se o seu tempo não fosse limitado. O que pode complicar as coisas no decorrer do jogo. Aquelas 6 horas em que você tirou um cochilo podem lhe custar caro.
Por isso, a exploração dos dungeons precisa ser meticulosa! Nada de perder tempo com mini-chefes em busca de tesouros pífios! O que pode frustrar muita gente.
Enfim, Hero Must Die. Again é basicamente como começar um RPG pelo final e desenvolver um processo de enfraquecimento gradual ou “grind” inverso. Algo como começar a vida depois dos 50.
Prós: É uma idéia interessante.
Contra: Ganha de brinde muita frustração. A vida como ela é depois dos 50.