Jogos nem tão baratos assim 46 - Edição games brasileiros
Toren – RPG brasileiro. Vamos dar um momento ao zeronauta para absorver a ideia. Apoiado pelo Ministério da Cultura! Quer dizer se você for brasileiro, um dígito sai caro. Afinal, foi você quem pagou pela produção do jogo! Quer dizer seus impostos pagaram. Vale notar que o jogo é absurdamente bugado. Ou seja, tá na cara que os desenvolvedores queriam pedir mais verba para o Ministério. É uma platina complicada.
Raccoo Venture – Jogo de plataforma 3D feito por um único desenvolvedor. Dá para imaginar o trabalho que passou o Diego Ras. Aliás, deve ser por isso que ele fez um jogo difícil, amargo e sem coração. Platina irritantemente difícil sem a menor necessidade.
Aspire: Ina's Tale – Jogo simples e humilde. Pelo menos não é complicado. Basicamente é um game focado na narrativa. Mas a maioria dos troféus é completamente aleatória. Talvez seja possível platinar com um guia ou então jogando duas vezes. Mas a história em si não vale esse sacrifício.
Retro Machina – Game com foco em exploração. É realmente irritante como o level design é feito para atrapalhar o progresso do jogador. Por exemplo, para prosseguir é preciso encontrar cartões de acesso. Um deles está em uma área secreta do jogo. Algo que deveria ser opcional. Por favor... Isso é uma bobagem. É uma platina decepcionante como o jogo.
Kaze and the Wild Masks – O pessoal da PixelHive tentou emular a dificuldade dos jogos de plataforma. Por isso, usa todas as trapaças e desonestidades conhecidas pelos desenvolvedores. Não é divertido, é frustrante. Jogos de antigamente usavam uma dificuldade muito acima do necessário para aumentar o tempo de jogatina. Ninguém tem saudade disso. Aviso ao pessoal que faz games no Brasil: tentem copiar Rayman Legends. Esse, sim, é o melhor jogo de plataforma do PS4.
Dolmen – Alguém deve ter tido a seguinte brilhante ideia na hora de desenvolver o jogo: "e se ele fosse souls-like, é isso que as pessoas querem". Errado. Ou alguém acha que a Nintendo vai fazer Mario Souls? Por favor... Jogo medíocre que se torna ainda mais medíocre pela sua dificuldade.
The Legend of Skyfish – É um jogo feito para homenagear o serviço público brasileiro. Ou seja, a jogabilidade é um trabalho repetitivo e sem graça. Porém, foi distribuído pela Ratalaika. E, sim, é possível platinar o game com algum esforço em três ou quatro horas. São 45 fases. O problema mesmo está no chefão final, que apela demais. Mesmo assim, é possível vencer. Então, The Legend of Skyfish provavelmente deve estar na lista dos melhores jogos brasileiros de todos os tempos.
Kukoos: Lost Pets – É um jogo de plataforma 3D. Basicamente segue a cartilha do gênero. É um exemplar razoável. Não se destaca em quase nada, mas pelo menos consegue ser simpático. Porém, é como diz o ditado: quem come prego sabe o Kukoos que tem...
Hazel Sky – Esse game sofre de uma doença curiosa chamada de DIG (delírio de injustificada grandeza). Nitidamente, os desenvolvedores queriam criar o jogo brasileiro mais completo de todos os tempos. Só faltou verba e orçamento. No final das contas, é um game razoável de aventura com foco em puzzles e exploração.
Fobia St Dinfna Hotel – Jogo de terror. O game é simples e direto. O jornalista amador Roberto Leite Lopes, viaja até Santa Catarina após uma dica da sua amiga Stephanie. Vai investigar o St. Dinfna Hotel. Um lugar onde supostamente houve vários desaparecimentos misteriosos e atividade paranormal. O jogo é tenso. Mas o único susto mesmo é no preço.