Jogos nem tão baratos assim 24


DEEEER Simulator: Um Jogo de Veado Corriqueiro do Cotidiano – Ok, vamos parar por aqui. São muitas piadas prontas... Tá demais, tá exagerado. Aproveitem esse tempo e leiam a descrição original da PSN para esse jogo: “DEEEER Simulator é um jogo no qual você assume o papel de um veado corriqueiro do cotidiano. Use o pescoço espichado, os chifres pontudos e tudo o mais que um veado tem a oferecer para atravessar a cidade como um louco. Brinque e faça travessuras com os outros animais ou detone a cidade até não restar mais nada neste "jogo de destruição de cidades tranquilas". Dependendo do nível da sua bagunça, você poderá encarar uma polícia animal casca grossa. Ovelhas mestres em kung fu, ursos que se transformam em viaturas e coelhos com orelhas ridículas de tão grandes… Todos estão no seu encalço! Viva a vida como um veado na cidade e libere todo seu potencial! E não se esqueça de desvendar o segredo sombrio nas profundezas da cidade…”.

Brinque e faça travessuras com os outros animais? O estagiário da Sony estava inspirado. Viva a vida como um veado na cidade e libere todo seu potencial! Sério? Isso é um texto do Zorra Total. Precisa realmente dizer mais alguma coisa? Não? Foi o que pensei. Em síntese: tá demais, tá exagerado...

Oceanhorn - Monster of Uncharted Seas – RPG tradicional, então você já sabe o que pode esperar. E tem para Android também. Logo, o quadro da dor está completo.

Handball 17 – Sério. Handball? Quem quer jogar um videogame de Handball? Isso ainda é ensinado nas escolas hoje em dia? Ou foi só nos anos oitenta? Depois não sabem por que odiamos os anos oitenta.

Carrion – Jogo indie. O jogador faz o papel de uma criatura alienígena abominável que desperta em um laboratório secreto e subterrâneo. Sem qualquer explicação de como chegou lá. Bebedeira não parece ser uma opção. Enfim, só há uma coisa a fazer: escapar. Não é um jogo de terror, mas sim um game de tocar o terror.

Golf Club Wasteland – Por incrível que pareça, esse não é exatamente um jogo de golfe. Basicamente, a Terra foi destruída em um apocalipse. Só que as pessoas mais ricas escaparam para Marte. Então depois de um tempo decidem voltar ao planeta desolado para jogar golfe! Isso é realismo demais para um simples game. De qualquer forma, o jogador faz o papel do solitário golfista Charley. Enquanto enfrenta alguns puzzles, o jogador desvenda a história da queda da humanidade. Existe até mesmo uma Rádio Nostalgia de Marte conta as vidas daqueles que escaparam, com a narração de um "espectador secreto".

Waifu Impact – É um jogo de tiro em terceira pessoa no qual garotas de biquíni lutam com uma arma que atira água. E assim elas vão ficando cada vez mais molhadas. Se você leu essa última frase com um sorriso maroto no rosto, esse game foi feito pra você. Caso contrário, pode ignorar Waifu Impact.

Sanity Of Morris – Jogo de terror. O mocinho é Jonathan Morris. Ele viaja até a isolada cidade de Greenlake para verificar o estado mental de seu pai. Mas dá tudo errado. O game é um daqueles desastres completos. Gráficos medíocres, jogabilidade ruim, trilha sonora fraca e por aí vai. Aliás, se for para fazer um jogo de terror com milhares de vítimas, o nome do herói devia ser Philip Morris...

9 Monkeys of Shaolin – É um beat 'em up apenas razoável. Daquele que você compra em oferta, pois cansou de jogar games de mundo aberto que levam mais de 100 horas para chegar ao final. Claro que depois de jogar uns 15 minutos de 9 Monkeys of Shaolin, aquele jogo de mundo aberto nem parece tão ruim assim...

Renzo Racer – Mais um clone do Mario Kart. A diferença é que esse é absurdamente ruim. Gráficos que parecem do PS1! Efeitos sonoros mais ridículos que a opinião dos jurados do The Voice. Para piorar, os carros são praticamente incontroláveis. Em uma palavra: fuja!

Megaquarium – Um simulador de aquário. Sério. Realmente se a ideia é morrer de tédio, esse game faz a sua parte. A ideia é construir um aquário e trazer muitos clientes para ver as atrações. Isso significa exibir peixes diferentes. São 97 espécies de animais a serem descobertas, cada uma com as próprias necessidades de cuidado. Ou seja, mais chato do que ir em um aquário é gerenciar um. Nesse game todos os seus planos vão por água abaixo...

Da Equipe de Articulistas