Cheap Games de Natal

Covenhamos que tipo de pai aproveita o Natal para dar presentes baratos para seus filhos? O pobre, é claro. Sim, você pode economizar comprando um carrinho de plástico vagabundo e dizer que o Papai Noel não pode vir, pois perdeu uma rena do trenô e ficou com insuficiência renal. Mas, se você tem um PS4, pode ter uma árvore de Natal repleta de Cheap Games.

Lego Marvel Super Heroes - Todo o jogo da Lego é igual. Destrua todo o cenário até que alguma coisa apareça. Construa o item pedido e destrua novamente o próximo cenário. Mas esse jogo funciona melhor do que a maioria. Tem uma história boba e divertida com mais de 100 personagens para destravar.

Unravel - Você é um boneco feito de novelo de lã. Ou algo parecido. É um jogo de puzzle. O problema é que você não pode ir muito longe. É preciso ter sempre lã para avançar. Então é preciso sempre enrolar e desenrolar. Essa mecânica é mais frustrante do que deveria ser. Ou seja, é um jogo adulto demais para as crianças e infantil demais para os adultos

Fez - Fez é um jogo eletrônico de quebra-cabeça em plataforma desenvolvido pela desenvolvedora independente Polytron Corporation. O seu criador, Phil Fish, participou do documentário "Indie Game: The Movie". Lá é possível ver todo o seu desespero ao investir tudo em Fez. Mas ele se deu bem. É um game interessante. A ideia é que o personagem descobre que o seu mundo bidimensional é uma farsa. Ele passa então a explorar a vida em três dimensões. De fato, é um bom jogo. Mas depois de um tempo existem tantos pontos a se explorar que é melhor voltar para aquela vidinha bidimensional e esquecer tudo isso.

Momonga Pinball Adventures - Momonga é um pinball diferente. O jogador faz um papel de um esquilo que tem de resgatar seus amigos do ataque de corujas malvadas. É bem simples. O detalhe é que você salta de uma "mesa" para outra passando através de mundos diferentes. No caminho, você pode formar uma equipe com seus amigos para derrotar os chefes. Não espere nada muito grandioso, mas vale o dígito proposto. Esse jogo foi desenvolvido pela Paladin Studios, uma empresa holandesa.

Loco Roco - Esse é um jogo japonês para crianças japonesas. Foi lançado em 2006. O diretor de arte Keigo Tsuchiya consumiu algo diferente no seu sushi. Os loco rocos são criaturas simpáticas que vivem em um mundo colorido e engraçado, embalado por músicas divertidas. Isso nem parece jogo da Sony!. A mecânica é a seguinte: o jogador controla um pequeno ser amarelo e usa os botões R1 e L1 para inclinar o mundo para a direita e esquerda. Pausa. Isso é completamente contra-intuitivo para crianças. Apesar de tudo, os loco rocos respeitam a lei da gravidade. Para pular, aperte R1 e L1 ao mesmo tempo. Essa jogabilidade bizarra atrapalha o game e impede crianças (que não nasceram no Japão) de se divertir. Resultado? Um jogo adulto demais para as crianças e infantil demais para os adultos...

deBlob - Esse jogo foi lançado originalmente para o Wii e o Nintendo DS! É um game no estilo puzzle de plataforma. Blob, o herói do jogo, enfrenta a maligna corporação Inkt que invadiu a cidade de Cromópolis e tirou toda a cor do lugar. Blob tem o poder de absorver tinta. Então sai por aí pintando o sete. É isso mesmo. Esse é um jogo para o seu filho aprender as cores. Muitos puzzles pedem uma combinação (ou seja, misture azul e amarelo e obtenha verde). Não é um game ruim, mas a jogabilidade de Blob é irritante às vezes. Seus pulos são pouco precisos para dizer o mínimo. O jogo fez um certo sucesso e teve até uma continuação.

Parappa The Rapper 2 - Parappa the Rapper, quem diria, quase virou mascote da Sony. O cachorro é a estrela do jogo de música criado por Masaya Matsuura e sua companhia de jogos NanaOn-Sha. Foi originalmente lançado no Japão para o PS1 em 6 de dezembro de 1996. Fez sucesso e ganhou uma continuação. Veja bem, Parappa the Rapper 2 foi publicado pela Sony Computer Entertainment para o PlayStation 2! O jogo foi um dos primeiros rhythms games da história. Não deixa de ser um clássico. Mas Parappa envelheceu muito mal. São oito fases, com um minigame a cada 2 níveis. As músicas são pura galhofa e o gênero se acabou se esgotando com Guitar Hero e Rockband. Mas Parappa The Rapper 2 é pura chinelagem. Tem até mesmo uma música sobre como fazer um hambúrguer! Infelizmente, os controles respondem muito mal e isso é terrível em um jogo de ritmo.

Toki Tori 2+ - É um jogo de plataforma com puzzles. E, por incrível que pareça, vale o dígito proposto. Você joga no papel de uma jovem galinha que vai salvar o mundo da poluição! É como se fosse uma Greta Thunberg com penas. Para fazer isso, ela precisa encontrar cinco sapos anciões. O poder da heroína da história é cantar. Com isso, ela atrai outros animais e faz com que eles tirem pedras do caminho, por exemplo. É um jogo divertido, colorido e relaxante. Ou seja, deve ter entrado por engano no catálogo da Sony.

Woodle Tree Adventures Deluxe - Woodle é uma pequena criatura que precisa restaurar o seu mundo que foi atacado por uma gosma maligna. Para acabar com essa situação, Woodle precisa viajar por vários mundos coletando gotas de água. Bem, se ele fosse ao supermercado e comprasse um desinfetante ele acabava com o jogo em cinco minutos. Por incrível que pareça, Woodle Tree Adventures Deluxe é um jogo de plataforma 3D de mundo aberto. Há muito para ser explorado e como o combate é bem simples, dá para as crianças se divertirem. E o jogo ainda tem um modo cooperativo. Esse é um dos raros casos de Cheap Games que valem o dígito proposto.

Syrup And The Ultimate Sweet - A indústria de games é acusada muitas vezes - e não sem razão - de ser machista. A falta de protagonistas femininas vem sendo combatida nos últimos anos. Então está na hora de recomendar um Cheap Games repleto de presença feminina. A protagonista é Syrup (“xarope” em português). Ela é uma arrogante alquimista, e gerente da Atelier Sweets, uma loja de doces. Mas, curiosamente, em vez de magia, usa a ciência como forma de atingir os melhores doces possíveis. Um dia, Syrup descobre que do nada apareceu uma garota inteiramente feita de doces na loja dela. Justamente aí o jogo começa. O game é uma visual novel. Espere uma tonelada de diálogos para algumas decisões no meio do caminho. Para quem gosta, existem dez finais possíveis.

Saulo Gomes

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