Cheap Games - o barato que sai barato mesmo 63
Alien Destroyer – Shooter em primeira pessoa. Algum dinheiro foi investido, mas o resultado final é de uma pobreza ímpar. O que deixa uma certeza: o dinheiro deve ter acabado bem antes de finalizarem o jogo.
Enter The Gungeon – Parece um RPG do NES. É talvez uma “homenagem”. É SNESdivano, digamos. Feita sem dinheiro ou sem ter ideia de como os controles do PS4 funcionam. Quem usaria L1 + X para atirar? Evite. Em outras palavras: um dígito questionável.
Knight’s Retreat – Definido como um jogo de xadrez sem xadrez, “a chess game without any chess”. A definição é questionável, pois alguma coisa de xadrez é preciso saber... Desenvolvido pela QUByte Interactive, que é, pasmem, brasileira! É um jogo quebra-cabeça que vale o um dígito proposto, talvez até mais.
Oliver's Adventures In The Fairyland – Jogo indie. Mais um metroidvania. Um adolescente do mundo moderno é convocado para um mundo da fantasia com uma tarefa importante. O pedido é feito por um mago com muito tempo livre e pouca coragem - devolver os tesouros roubados! É um game razoável. Fica ainda melhor porque existe um cheat que permite platinar o jogo de forma fácil. Se você é um FPD (fanático de platina) essa é uma boa opção.
Jolt Family Robot Racer – Esse é um jogo que mistura corrida com plataforma. O jogador faz o papel de um robô, que disputa com outros três adversários robóticos, uma corrida. O game é de uma pobreza franciscana. São sete pistas e é só. O jogo permite multiplayer local (online nem pensar). Há alguma customização. Mas a movimentação é tão tosca que nem mesmo vale o dígito proposto. Agora, Jolt Family Robot Racer? Pelo menos, os desenvolvedores têm talento para criar nomes de banda de rock dos anos 70...
Save The Ninja Clan – Você não tem dinheiro para comprar Super Meat Boy? Bem, em primeiro lugar, você é pobre. Em segundo lugar, você está na seção certa. Por que Save The Ninja Clan é uma cópia descarada. Não tem um décimo da criatividade do original, mas pelo menos custa pouco.
Taimumari: Complete Edition – Essa versão inclui jogo completo de Taimumari com todos os DLCs e o minijogo Legend of Himari!. O que isso significa? Bem, você acabou de adquirir mais um jogo de plataforma no estilo retrogamer. Em tese, o jogador assume o papel de Himari, uma jovem bruxa que viaja por várias idades para estabelecer o equilíbrio no tempo em todo o mundo! Bem, talvez seja algo completamente diferente, mas não vai ser a gente quem vai pesquisar...
Orc Slayer – Em alguns momentos essa seção se pergunta: será que é isso mesmo que eu quero da vida? Jogar games ruins que ninguém mais tem coragem? Pois questionamentos como esse surgem ao se deparar com o inacreditável Orc Slayer. A trama, sim, existe uma, diz que o seu mundo foi invadido pelos Orcs. Mas você não desistiu, liderou a criação de uma arma capaz de perfurar qualquer coisa com força letal. O nome de algo tão poderoso? A besta. O nome de quem comprou esse jogo? A segunda besta. O game é absurdamente bugado ao ponto de que se o jogador ousar pausar, o framerate desaba e os efeitos sonoros somem. Fuja!
Nex Machina – Esse é um jogo da Housemarque. Não caiu a ficha? São os mesmos desenvolvedores de Returnal, que você, é claro, não teve dinheiro para comprar. Nex Machina é um twin-stick shooter no estilo arcade. Ou seja, atire em tudo o que se mexer. Só que ao contrário de Returnal, aqui não existe uma história pretensiosa. No geral, vale o um dígito proposto.
Oniken: Unstoppable Edition– É um jogo de ação e aventura side-scrolling. A cópia descarada, digo, influência aqui é Strider, lançado pela Capcom para o NES em 1989! O jogador faz o papel do ninja mercenário Zaku. Em um futuro pós-apocalíptico ele precisa derrotar uma corporação sinistra, que comanda o mundo. Peraí... um ninja mercenário é a última esperança da humanidade? Isso sim é torcer pela extinção da raça humana. Em tempo, o game foi desenvolvido e publicado pelo estúdio brasileiro independente JoyMasher.