Cheap Games - o barato que sai barato mesmo 59


Attack Of The Toy Tanks – A memória da redação da ZeroZen pode estar pifando depois de tantos anos de alcoolismo. Porém, Attack Of The Toy Tanks lembra demais Tank um jogo arcade de 1974, que rodava no Atari! Destrua os inimigos com seu tanque e e só. Se não fazia sentido na década de 70, agora muito menos...

Doodle Devil – Para quem não sabe a série Doodle tem vários jogos. É um jogo de puzzle. No caso, você faz o papel de diabo. Sim, Deus estava criando o mundo, mas o coisa ruim também estava em ação. Então, é hora experimentar o que você pode fazer para tornar a vida das pessoas um verdadeiro inferno. A solução mais fácil? Fazer eles nasceram no Brasil...

Bucket Knight – Jogo de plataforma no estilo retrogamer. São 25 níveis de pobreza e falta de recursos. Afinal de contas, o game é tão pobre que o protagonista usa um balde na cabeça porque não teve dinheiro para comprar uma armadura. Dá para terminar o jogo em uma hora e meia no máximo.

Butcher – O atento zeronauta - com algum conhecimento de inglês - vai querer reclamar. Butcher é açougueiro. E pelo preço que está a carne jamais poderia ser classificado como Cheap Games. Mas, na verdade, o jogador faz o papel de um ciborgue programado para erradicar o que resta da humanidade. E a julgar pela qualidade dos gráficos e da trilha sonora, a humanidade está no fim mesmo. Butcher é um shooter 2D frenético e difícil. Se você gosta de sofrimento ou torce para o Cruzeiro, pode fazer uma tentativa.

Clash Force – Jogo na mesma linha do clássico Contra (algo que pode ser chamado de run-and-gun). A ideia aqui é emular os cartuns da década de 80 e 90 com aquele estilo retrogamer (com gráficos que fariam feio no NES). Escolha entre três heróis: Voom, Scorpido e EchiD. Mas, na verdade, não faz diferença, pois nenhum deles têm alguma habilidade especial. Passe por 20 fases e enfrente o chefão Evil Crackman.

Hoggy 2 – É um jogo de puzzle. Tem aquela cara de mobile. Inclusive, os 200 níveis não assustam. Pelo contrário, dá para terminar o game em mais ou menos uma hora. Até vale o dígito proposto. Aliás, o jogo só está na seção Cheap Games como uma homenagem ao Rubinho Barrichello. Quem não se lembra da clássica narração de Cléber Machado: "Hoggy sim. Hoggy sim. Hoggy não"...

For The King – O rei está morto, assassinado por um desconhecido. Agora o antes pacífico reino de Fahrul está lançado no caos. Sem ter a quem recorrer, a rainha fez um apelo desesperado aos cidadãos do país para se levantarem para impedir a ruína iminente. Aparentemente, a população se fez de surda. Mas o jogador vai resolver essa situação. Esse é um RPG de estratégia por turnos com alguns elementos de jogos de tabuleiro. Pra quem gosta, vale o dígito proposto.

In Between – In Between jogo de plataforma com puzzles. A imensa maioria dos quebra-cabeças envolvem a gravidade. Agora, qualquer game que tem como premissa acompanhar um homem com câncer em estado terminal, não pode terminar bem. E, de fato, não termina. São 60 puzzles, digo, fases. O maior problema é a escrita. O texto não é denso o suficiente para captar o peso da história que está sendo contada.

Late Shift – Late Shift é um videogame FMV (Full Motion Video) interativo escrito e dirigido por Tobias Weber. A tecnologia do filme de participação por trás do título foi desenvolvida pela CtrlMovie. O jogador controla Matt, um jovem vigia de estacionamento que acaba se envolvendo em um assalto. Na sequência, ele tem a pior noite de sua vida. Com tantas decisões erradas em tão pouco tempo, poderia ser facilmente o novo ministro da Economia no Brasil.

Danger Zone 2 – O primeiro Danger Zone, apesar de ser uma cópia descarada da série Burnout, não era ruim. O segundo jogo da série segue sendo a mesma cópia descarada. O problema é que é um game bugado, com sérios problemas no sistema de colisão e com carros brotando do nada na sua frente.

Saulo Gomes