Cheap Games - o barato que sai barato mesmo 19
I Want to be Human – Ele falou que queria ser humano. Não um bom game. Lembra as vezes Super Meat Boy. O que não é um bom sinal...
Air Hockey – Como era aquele negócio que a gente jogava com dois trecos em cima de uma mesa e tinha muitas dessas coisas nos fliperamas da praia? Não lembrou? Bem, o nome daquele jogo era Air Hockey. E ele tem uma versão digital. Diga-se de passagem, esse é um Cheap Game ao extremo. Você compra e só pode jogar Air Hockey. Não tem fases, campeonatos, seletor de dificuldade, trilha sonora, ajuste na sensibilidade do controle. Nada. Joga aí e não reclama. Por esse preço você esperava mesmo algo diferente?
Xeodriffer – Retro. NES retro. Sério. Nem no SNES esse jogo seria aceitável! Parem com isso...
Thomas was Alone – Retro ao extremo! Esse jogo poderia ter sido feito para o Atari. Surpreendentemente, tem até uma história. O desenvolvedor Mike Bithell quis criar um game sobre inteligência artificial com o orçamento de um pacote de cigarro Malboro contrabandeado do Paraguai. Ou seja, esquece esse projeto com robôs e bota uns quadrados no lugar. Agora outra piadinha com o título do jogo: sim, Thomas estava sozinho, especialmente se quisesse que alguém jogasse esse jogo com ele. Também lançado para o Vita (no distante ano de 2012!), vocês já sabem o resto...
The Little Acre – Ao contrário do que o incauto leitor possa imaginar esse jogo não trata de um estado brasileiro. Até por que, se fosse esse o caso, o game não existiria. The Little Acre é um adventure no estilo point and click. Mas é todo feito em desenho animado. Ou seja, até que tem algum orçamento. Tem legendas em português, o que é um avanço. No restante é mais do mesmo. E nem é tão difícil dá para completar a história em uma ou duas horas.
36 Fragments Of Midnight– Você está em um lugar estranho e não sabe como chegou lá, mas precisa correr atrás de uns cristais. Isso não parece a descrição de um game, mas a noite de sexta-feira dos integrantes da ZeroZen. Agora... 36 Fragments Of Midnight é tão pobre que não tem trilha sonora. Basicamente, você é um quadrado que precisa coletar 36 fragmentos. E é só isso. Nem precisa dizer que é um jogo de plataforma no estilo retrogamer. É ao menos uma platina muito fácil de ser conseguida.
Bouncy Bullets – Esse é um daqueles jogos bizarros. É fácil entender por que custa tão barato. Basicamente é um jogo de plataforma em 3D. São pulos e mais pulos até encontrar o portal que leva ao final da fase. O detalhe é que existem inimigos coloridos nos quais você atira. E a cor realmente importa. Ou seja, tiros da cor roxa destroem inimigos roxos; tiros da cor amarela destroem inimigos amarelos. As fases são curtas e tem limite de tempo. Quanto mais rápido, mais estrelas o jogador recebe completar o nível. Dá pra platinar fácil, se você tem esse tipo de necessidade patológica.
Blind Men – Outra platina fácil. Leva no máximo 10 minutos. O que também deve ser o tempo que os desenvolvedores levaram para criar o game. É uma visual novel com algumas escolhas no meio do caminho. O jogo é tão pobre que a todo o tempo o gamer fica pensando se ele não vai pedir uma esmola.
Vasilis – Ao contrário do que possa parecer esse jogo não foi criado por um amigo do Mussum. É um jogo russo. Então o gameplay deve ser acompanhado por uma garrafa de vodca. É um jogo de puzzle em preto-e-branco, que parece ser desenhado por uma criança de 12 anos ou por um animador do Cartoon Network. De qualquer forma, dá para terminar em uma hora (a garrafa de vodca, não o jogo).
Mom Hid My Game! – Certo. Esse Cheap Games mostra um dos maiores dramas da geração mi-mi-milênio. O que fazer quando a sua mãe esconde o seu videogame? No caso, é um portátil que parece com o Nintendo 3DS. É um adventure no estilo point-and-click com fases bem curtas. Então consegue manter o interesse por algum tempo.