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Coloquem um camelô no ministério da Saúde


No final do ano de 2020, uma notícia circulou de forma enlouquecida pela Internet. Por incrível que pareça, ela dizia que camelôs vendiam a vacina contra Covid-19 por R$ 50 no Rio de Janeiro. A ZeroZen não publicou nada sobre o assunto. Por quê? Simples. Era fake news. Ainda assim, esse fato bizarro pode ter encontrado a solução para os problemas do Brasil na área da saúde.

O texto publicado pela Folha de S.Paulo, no dia 22 de dezembro de 2020, usou como base relatos de Jones MFjay, autor de uma publicação que viralizou nas redes sociais. Sim, aparentemente, a Folha acredita em textos escritos nas redes sociais! MFjay afirmava que tinha presenciado a suposta venda do imunizante em uma passarela de Madureira.

MFjay usava como prova uma foto que mostra a mão de uma pessoa segurando uma embalagem produzida pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, parte do Grupo Nacional Biotec da China. Esse laboratório sequer tinha feito acordo com o Brasil.

A farsa foi desmentida pela jornalista Jô Hallack, que aproveitou para ironizar o vacilo: "Saudades, jornalismo. Da época em que um chefe de reportagem ia dizer bem alto: ô fulano, pega um carro e vai lá em Madureira e vê esse negócio!".

Só que nem a Folha nem a Jô Hallack perceberam algo muito importante. Os camelôs são os verdadeiros reis da logística no Brasil. Quer um exemplo? O filme Tropa de Elite já estava disponível nas melhores bancas do gênero antes mesmo de estrear nos cinemas!

Os camelôs têm um sistema de distribuição que funciona em todo país e certamente tem contatos com o pessoal da China. Então a ZeroZen percebeu o óbvio ululante de que falava Nelson Rodrigues. Coloquem um camelô no Ministério da Saúde! E urgente. Provavelmente em menos de 15 dias já teremos vacina para todo mundo. Vai ter Cinovaqui, Coronavaqui, e até mesmo algumas feitas com DNA Mensageiro da marca Pfiser.

Da Equipe de Isolamento