Chegamos ao fim do poço? Trump critica o Brasil
O Brasil é mesmo o país da vergonha alheia. Estamos passando vexame no débito e no crédito. O número de mortes pelo novo corona vírus vai ser catastrófico. Em vez da gente ficar eternamente deitado em berço esplêndido, vamos ter um país entubado na UTI. Pior de tudo, até o Donald Trump sabe disso. E, justamente ele, veio dar lição de moral. Se isso não é o fim do poço, falta bem pouco...
Acredite quem quiser, em um pronunciamento à imprensa o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou sobre a situação do Brasil em relação ao coronavírus. Trump afirmou - sem meias palavras - que, se tivesse agido como o governo brasileiro, os EUA teriam até 2,5 milhões de mortos a mais. É... Trump aumenta, mas não inventa.
Trump não parou por aí. “Se você olhar para o Brasil, eles estão em um momento muito difícil. Ele eles ficam falando sobre a Suécia, (..) e a Suécia também vive um período terrível”, criticou o presidente norte-americano. O mais incrível é que Jair Bolsonaro considera Trump considera como um aliado. Pô! Com um aliado desses quem precisa de inimigos?
Só que, por mais difícil que seja escrever isso, Trump tem razão. Nem o Brasil, nem a Suécia adotaram medidas restritivas de isolamento social. Resultado? A Suécia é um dos países com maior índice de contaminados e mortes pelo coronavírus. O Brasil já tem mais de 30 mil mortes pela doença e pode chegar a ter cinco mil pessoas morrendo diariamente do Covid-19.
No fundo, a Suécia apostou no bom senso dos seus cidadãos. Francamente, bom senso numa pandemia? Ninguém jogou Resident Evil ou The Last of Us na Suécia? Já o Brasil, embora não tenha dito com todas as letras, pensa que usar a técnica da imunidade do rebanho seria uma solução viável. Isso significa deixar as pessoas se contaminarem com o vírus e desenvolverem anticorpos. Quando dois terços do país estivessem imunes o novo corona vírus perderia efeito.
Sim, essa tática levaria a milhares de mortes. Mas como o país continuaria funcionando, a economia estaria salva. E se o ministro da Saúde da semana vier com essa ideia aposte todas as suas fichas em ações de funerárias...
