No Brasil, a fé é contagiante
O presidente publicou um decreto no qual incluiu igrejas na lista de atividades consideradas essenciais. Ou seja, elas estão autorizadas a funcionar durante o estado de calamidade em vigor pela epidemia do novo coronavírus. Como já foi dito várias vezes nessa hora é preciso evitar aglomerações, que é exatamente o que acontece em uma Igreja. Quem diria que a fé poderia ser tão contagiante assim...
Para quem não acredita que algo no gênero seja possível, a mudança que altera o decreto que trata dos serviços essenciais, foi publicada na quinta-feira, 26 de março, no Diário Oficial da União. O texto diz que: as "atividades religiosas, de qualquer natureza, estão incluídas nas atividades essenciais e, portanto, devem funcionar de acordo com as regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde".
Essa, aparentemente, não é uma questão tão simples. Na maioria dos estados, Igrejas e templos religiosos estão fechados (outro sinal claro do apocalipse). Mas em São Paulo, o Tribunal de Justiça garantiu o funcionamento dos locais de culto. Como o atento Zeronauta já percebeu fé demais não cheira bem...
O presidente já deixou claro que quer ver o circo pegar fogo e a missa pegar corona vírus. "Tem gente que quer fechar igreja, o último refúgio das pessoas”, disse em entrevista ao SBT. “Lógico que o pastor vai saber conduzir o seu culto, ele vai ter consciência, pastor ou padre, se a igreja está muito cheia, falar alguma coisa”, acrescentou. Possivelmente, o pastor ou padre - enquanto espirra sem parar - irá falar: "fujam, corram para as montanhas!".