O papel higiênico do apocalipse
O Covid-19 está entre nós. Demorou para chegar, possivelmente teve problemas no passaporte. Mas graças a um governo que tem um pedido de desculpas de Deus no lugar do cérebro, o número de infectados aumenta exponencialmente. Ou seja, agora é a vez dos brasileiros enfrentarem o prenúncio do apocalipse. Por isso, nada melhor do que ficar atento as dicas da ZeroZen, a revista mais antissocial que existe.
A primeira questão em que os brasileiros estão equivocados é na hora de fazer um estoque para sobreviver à passagem do vírus. Veja bem, não há nada de errado em juntar alimentos para não precisar sair de casa. O problema é a fixação das pessoas pelo papel higiênico.
Por favor, será que ninguém assistiu Mad Max? Será que ninguém jogou a série Resident Evil? Em caso de apocalipse, o papel higiênico não tem a menor utilidade. Não serve para matar zumbis, não é capaz de fazer um tanque de guerra andar. É basicamente um artefato mais inútil que óculos de grau para cego (*).
Se houvesse uma corrida para comprar tacos de beisebol, facas, ervas vermelhas e verdes, tudo faria sentido. Mas comprar toneladas de papel higiênico não vai deixar sua família mais protegida. O único motivo que justificaria a compra é a certeza de que, com esse governo, teremos muitas cagadas pela frente.
(*) Nota da redação - Em outros tempos essa piada seria vetada, mas depois que o presidente do Brasil usou um humorista para falar do "pibinho" os limites do humor foram redefinidos.