Eleições 2022: Manual do Ódio na Campanha Eleitoral


Muitos podem dizer que a ZeroZen foi o primeiro hater da internet brasileira. Até pode ser, mas quem se importa. O fato é que em mais de 20 anos de cólera e fúria podemos nos considerar uma autoridade no assunto. E o problema é que, ao contrário do que pensa o TSE, as eleições de 2022 serão baseadas no ódio. Por isso, é hora dessa impoluta revista digital entrar ação.

Em primeiro lugar, é preciso organizar a bagunça. Sim, tem ódio para todo mundo. O problema é que - no meio de tanta fake news - muitas pessoas não sabem mais quem devem odiar. Justamente por isso a ZeroZen preparou um manual do ódio na campanha eleitoral. Vamos analisar todas candidaturas em um glorioso estado de iracúndia (consulte o dicionário, ZeroZen também é cultura):

Jair Bolsonaro (PL): É bem simples. Voto nele significa odiar o PT, a Venezuela, a ideologia de gênero, a Globo, e mamadeira de piroca. Também significa odiar a ciência, a lógica e o bom senso.

Lula (PT): O ódio nesse caso é focado no governo atual. Mas também ao juiz Sérgio Moro, ao powerpoint do Dallagnol, a Globo, a Lava-Jato, ao Michel Temer (mentira, esse já passou)...

Ciro Gomes (PDT): É o ódio confortável. É odiar tanto o governo quanto o PT. Basicamente um ódio Nutella...

Felipe D’Avila (Novo): O ódio é contra os impostos e os direitos trabalhistas. E também contra a sua aposentadoria. É um ódio antigo só que está sendo usado de NOVO...

Léo Péricles (UP): Ninguém te odeia, porque ninguém sabe quem você é. E Up é nome de filme e de carro.

Pablo Marçal (Pros): O candidato mais equivocado da campanha. Em uma eleição tão repleta de ódio não adianta ser prós. O ideal é ser do contra...

Roberto Jefferson (PTB): O candidato que não pode fazer campanha, pois está em prisão domiciliar. Ou seja, o ódio é da polícia federal, da Justiça, do Supremo e do advogado de defesa que ele contratou...

Simone Tebet (MDB): O ódio é contra todos aqueles que desejam ser terceira via na vida e não tem coragem de assumir. Mas o problema é que as pessoas perceberam que no MDB não há nada a ganhar e tudo a temer...

Sofia Manzano (PCB): O ódio é contra o sistema capitalista, contra a mais valia, contra o capital, contra acordar cedo de manhã para deixar o patrão rico. E também um ódio especial ao percentual da margem de erro, pois esse é o número de votos que ela vai ganhar...

Soraya Thronicke (União): Mais uma candidata mais perdida do que cinzeiro em moto. Se essa é a eleição do ódio, de que adianta pregar a união...

Vera Lúcia (PSTU): Se ódio fosse voto a candidata seria eleita no primeiro turno. Afinal de contas, esse é um partido contra tudo isso que está aí. Mas falta foco. Talvez o ideal fosse contratar a ZeroZen como coach. Mas não dá. Eles também seriam contra as nossas ideias. Ou seja, nada como ser um fracasso coerente...

Constituinte Eymael (DC): Todo mundo odeia o Eymael. Por que ele fez o single mais grudento das eleições (Ê-Ê-Ê-ymael, o democrata cristão...)

Da Equipe Articulistas