Enchente histórica: muito marketing, pouca doação


Uma parcela representativa da população do Rio Grande do Sul, os ingênuos, acredita que os empresários gaúchos vão salvar o Estado do apocalipse. Muitas pessoas tentaram iniciar uma guerra de doações envolvendo três grandes marcas que gastam milhões em propaganda. O resultado? Muito marketing e pouca doação.

Antes de publicar esse texto, a redação da ZeroZen resolveu conversar com o nosso setor jurídico que segue exilado no litoral norte tomando caipirinha e curtindo as necessidades mais básicas do ser humano como água, luz, internet, etc. Claro que ele se dispôs a ajudar por uma módica quantia. Aliás, ele garantiu que o dinheiro será todo doado (para a sua conta bancária).

Enfim a primeira empresa que os gaúchos acreditaram que seria a salvação da lavoura é conhecida pelo seu mascote [trecho retirado a pedido do setor jurídico da ZeroZen] que até parece que tem [trecho retirado a pedido do setor jurídico da ZeroZen] por isso vive sempre sorrindo. A empresa depois de um longo silêncio distribuiu algumas garrafinhas de água para os clientes que fizessem compras. Uma atitude que só pode ser definida como [trecho retirado a pedido do setor jurídico da ZeroZen].

Outra empresa é uma rede de farmácias muito famosa. Qual? Fácil. É aquela que tem uma filial em cada esquina. Outra dica: está sempre cheia de idosos hipocondríacos. Mas o que importa é que a marca resolveu doar somente se o cliente doasse primeiro. Ou seja, você fazia uma compra e doava parte do troco. Aí a marca duplicava a doação. Ou seja, se a gente deixasse 20 centavos a marca generosamente acrescentava mais 40 centavos. Ou seja, com tanto dinheiro deu até para comprar [trecho retirado a pedido do setor jurídico da ZeroZen] e depois enfiar [trecho retirado a pedido do setor jurídico da ZeroZen] lá mesmo onde o atilado leitor está pensando.

Por fim, a última empresa uma loja de varejo famosa por [trecho retirado a pedido do setor jurídico da ZeroZen] e também por ter sido processada por [trecho retirado a pedido do setor jurídico da ZeroZen] resolveu fazer uma ação mais adequada aos tempos de dilúvio. Ou seja, a marca pensou o que mais representa esse tipo de tempo? Um peixe, é claro. E o que o peixe faz? Nada. E foi exatamente isso que a marca fez...

Mas, afinal, o que a ZeroZen acha da atitude dessas marcas? Ora, é simples. Elas [trecho retirado a pedido do setor jurídico da ZeroZen] inclusive [trecho retirado a pedido do setor jurídico da ZeroZen] até mesmo porque [trecho retirado a pedido do setor jurídico da ZeroZen]. Enfim, não tem como negar que [trecho retirado a pedido do setor jurídico da ZeroZen].

Por fim, fica o aviso: empresários não querem salvar o mundo. Eles querem ganhar dinheiro. E como o Brasil vive em um sistema capitalista não existe nada de errado com isso. Agora acreditar que eles se importam com a gente isso é mesmo muita ingenuidade. Típica de [trecho retirado a pedido do setor jurídico da ZeroZen] que só sabe [trecho retirado a pedido do setor jurídico da ZeroZen] até por que não passa de [trecho retirado a pedido do setor jurídico da ZeroZen]. Ou seja, mais claro impossível...

Da Equipe Articulistas