Diário do Fim do Mundo
29/11/2001 - Terrorismo made in Paraguai
Acredite quem quiser. A provecta revista americana Time, anunciou em sua edição de 23 de novembro que o grupo terrorista Al-Qaeda, de Osama Bin Laden seria sustentado com o dinheiro proveniente de contrabandistas localizados na fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. Ou seja, a sua tradicional muamba de fim de ano, caro zeronauta, pode estar financiado o terrorismo internacional.
Parece piada, mas segundo a reportagem da revista, na tríplice- fronteira existiriam contrabandistas muçulmanos que integrariam uma rede internacional de terrorismo. Este grupo seria responsável por doações a grupos extremistas que atingiriam a espantosa marcar de 300 milhões de dólares ao ano. Nada mal para quem só trabalha com uísque falsificado e aparelhos eletrônicos e videogames de segunda mão.
Isto é uma denúncia grave que não pode ser ignorada. Por exemplo, sua mãe pode reunir as amigas para ir no fim de ano a Foz do Iguaçu se abastecer de perfume francês feito no Uruguai. Com o dinheiro gasto em tão importante aquisição estaria deixando Osama Bin Laden cada vez mais próximo de ter grana sufuciente para adquirir a tão sonhada bomba atômica. O Brasil seria uma espécie de Banco Central do regime Talibã!
A situação é decididamente complicada pois a revista Time chega a afirmar que, caso Bin Laden seja derrotado, o futuro esconderijo da Al-Qaeda seria em Foz do Iguaçu. Ou seja, todo a nossa ressaca de fim de ano regada ao mais puro uísque falsificado do Paraguai pode detonar uma guerra atômica. Com tanto dinheiro em caixa o grupo terrorista de Osama Bin Laden vai poder realizar outro atentado de proporções gigantescas.
O presidente FHC negou a existência de células terroristas no Brasil. Isto é, no mínimo, muito suspeito. Mesmo assim, George W. Bush, disse em entrevista à rede CNN que tinha certeza que estava tudo tranqüilo no país do futebol. Das duas uma: ou Bush sequer sabe onde fica Foz do Iguaçu (o que é bem provável) ou o presidente americano está com medo de atacar o Paraguai e perder o abastecimento de uísque paraguaio da Casa Branca.