Oscar 2024: Al Pacino a um passo da aposentadoria
O seu amigo cinéfilo já está exibindo uma baba elástica e bovina, característica dessa época do ano. Ele provavelmente já assistiu a todos os indicados a melhor Filme. Pior ainda, está elogiando a academia por cada vez mais apostar na diversidade e no cinema independente. Para acabar com as esperanças desse insolente, a ZeroZen preparou um especial com os indicados a melhor filme.
Coube a Al Pacino a honra de apresentar o prêmio de melhor filme no Oscar 2024. O ator deveria apresentar cada um dos candidatos e depois dizer o nome do vencedor. Sejamos honestos, não é uma tarefa tão difícil assim. Só que Pacino abriu o envelope e disse: "eu vejo Oppenheimer". Pronto. Fim da cerimônia. Agora se nem os atores levam mais o Oscar a sério, o que dirá o restante da humanidade.
Enfim, depois de ver a inacreditável cobertura feita pela TNT, no qual pessoas desqualificadas beirando a indigência mental, ficaram surpresas com a vitória de Oppenheimer (Por que ele ganhou? Simples. Fez bilheteria e levou uma multidão de pessoas ao cinema), é hora da ZeroZen subir o nível do debate cinematográfico. Confira a nossa análise dos indicados a melhor filme:
Oppenheimer
Foi o grande vencedor. Agora o Christopher Nolan pode parar de fazer filmes para ganhar Oscar e se concentrar em fazer cinema. Quer saber mais? É só ler a nossa resenha sobre o filme.
Pobres Criaturas
Filme estranho. É tipo aquela festa estranha com gente esquisita. Parece ter sido feito sob medida para agradar estudantes de Comunicação Social com pretensão de serem críticos de cinema.
Zona de Interesse
Venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro. Durante a Segunda Guerra Mundial, o comandante de Auschwitz, Rudolf Höss, e sua esposa, Hedwig, se esforçam para construir uma vida idílica para sua família em uma casa vizinha ao campo de concentração. É aquele típico filme de Segunda Guerra Mundial, que a Academia adora. Ainda assim, é melhor que muitos dos últimos premiados
Assassinos da Lua das Flores
Mais um grande filme do Scorcese? Só se for pelo tempo de duração. Ideal para quem gosta de dormir no cinema. Quer saber mais? É só ler a nossa resenha sobre o filme.
Anatomia de uma Queda
Um filme. Tem uma história, um roteiro, boas atuações... Deve ter sido indicado por engano.
Os Rejeitados
É um daqueles filmes com cara de Sessão da Tarde. Um instrutor rabugento, um aluno encrenqueiro e a cozinheira-chefe vão aprontar altas confusões entre o Natal e o Ano-novo. Paul Giamatti tem uma boa atuação como é de praxe.
Ficção Americana
Qual é a grande ficção do título? Simples. Acreditar que as pessoas ainda leem livros. Monk é um escritor negro brilhante, mas seus livros não são populares já que ele se recusa a retratar negros de forma estereotipada em seu trabalho. Porém, ele é pressionado por seu editor a criar uma obra comercial e escreve uma história carregada de preconceitos como piada. É justamente essa história que pode se transformar em um best-seller.
Barbie
A Barbie não é uma personagem. É uma boneca. Por que fazer um filme sobre uma boneca? Essa premissa já seria um problema, se coisas como roteiro, enredo, ou mesmo bom senso fossem levadas a sério em Hollywood. Só o fato desse filme ser indicado ao Oscar mostra que o apocalipse está mesmo próximo (ponto para a Baby do Brasil). Quer saber mais? É só ler a nossa resenha sobre o filme.
Vidas Passadas
Nora e Hae Sung, duas amigas de infância profundamente conectadas, se separam depois de uma mudança. Duas décadas depois, elas se reencontram na cidade de Nova York para uma semana fatídica enquanto confrontam noções de destino, amor e escolhas. Em tese, a ideia aqui é debater a perda de identidade cultural dos imigrantes. Mas é um filme soporífero com um roteiro insípido, insosso e inodoro...
Maestro
Bradley Cooper investiu tempo e dinheiro para contar a história de Leonard Bernstein. O maestro americano se apaixona pela atriz costarriquenha Felicia Montealegre e é só isso mesmo. Dica: se vai fazer um filme biográfico escolha um personagem um pouco menos chato....
