Não há isonomia em jogo contra o Bragantino

O Grêmio colocou um time reserva em campo para enfrentar o Bragantino. Bem, esse é um time que o tricolor naturalmente enfrenta dificuldades imensas para vencer. Não há isonomia que resista. O resultado foi uma derrota justa por 2 a 0. Ficou nítido que o foco agora é na Libertadores.

Os demais times gaúchos foram bem. O Inter venceu o Cuiabá e o Juventude arrancou um empate com o Fluminense. Só quem se ferrou foi mesmo o Grêmio. Aliás, a expectativa de equilíbrio acabou em três minutos.

Eric Ramires recebeu um passe de Matheus Fernandes. Ele estava dentro da área, mas de costas para o gol. Porém conseguiu dominar a bola e girar sem maiores dificuldades na frente de Gustavo Martins. E chutou colocado no ângulo. Um golaço.

A partir daí, a estratégia gremista se foi ladeira abaixo. Antes da partida começar tudo indicava que o técnico Renato Portaluppi estava mais do que satisfeito com um empate. Mas o gol cedo forçou o tricolor a sair para o ataque.

Mas ninguém parecia muito a fim de jogo. Foi um primeiro tempo sonolento. Gustavo Nunes era o único jogador que tentava alguma coisa. Porém, a esperança da torcida gremista era que as coisas fossem diferentes na segunda etapa. Contudo não foi isso o que aconteceu.

O Bragantino seguiu mandando a partida. Tanto que aos 12 minutos, Mosquera avançou pela esquerda e cruzou. A bola bateu no braço de Fábio. Pênalti discutível? Não para o árbitro. Rapidamente marcou a penalidade. O interessante seria existir a mesma velocidade na decisão quando um lance semelhante acontece a favor do Grêmio. Mas não há isonomia em jogo contra o Bragantino...

Luan Cândido bateu com categoria e fez 2 a 0. Depois isso, foi só vergonha alheia. O Massa Bruta não teve dificuldades em controlar a partida. Já o Grêmio não jogou nada e terminou derrotado com justiça.

O fato é que o Grêmio está apostando todas as fichas no duelo decisivo contra o Huachipato (CHI) na próxima terça-feira. Com certeza nessa partida o técnico Renato Portaluppi vai escalar o time titular. É força máxima para buscar a classificação. Tudo bem. Mas se não der esqueçam o projeto da Sul-Americana e foquem no Brasileirão. Por que sem isonomia, até um empate tem sabor de vitória.

Jarbas Schier