Mais uma amostra grátis do futuro com o Dinizismo
O Fluminense perdeu para o Manchester City por 4 a 0. Tomou um banho de bola. Pior ainda: levou um verdadeiro nó tático de Pep Guardiola. Isso seria apenas um dia normal, mas o problema é que Fernando Diniz é o treinador da seleção brasileira. E a partida disputada em Jeddah, na Arábia Saudita, foi uma espécie de amostra grátis do futuro do nosso futebol. Spoiler: serão meses de pura agonia e caos.
É preciso deixar uma coisa clara: o estado natural do Dinizismo é a derrota. A não ser, é claro, que o Fernando Diniz esteja enfrentando o Internacional. Mas essa já é outra história. De qualquer forma, o sonho do Fluminense acabou rapidamente. Aké chutou colocado. A bola bateu na trave. No rebote, Julian Álvarez marcou de peixinho no primeiro minuto da partida. Foi o gol mais rápido da história do Mundial...
A partir daí, foi um massacre. O Manchester City dominou a partida. Foi um chocolate. O Fluminense só conseguiu passar no meio do campo aos 8 minutos. Mas não adiantou muita coisa. Aos 27 minutos, Nino tentou bloquear um cruzamento de Phil Foden, mas mandou contra o patrimônio. Gol contra. Nessa hora o torcedor do Fluminense deve ter pensado: "Ah, que se Foden! Perdemos o título".
No segundo tempo, o Manchester City veio para administrar a partida. E fez isso sem maiores problemas. Tanto que o terceiro gol inglês veio ao natural. Aos 26 minutos, o Fluminense se atrapalhou na saída de bola. Samuel Xavier errou feio, errou rude. Resultado? Phil Foden aproveitou o erro da saída de bola. Kovacic serviu Julián Álvarez, que passou para Foden no meio da área para bater de primeira.
Como no Dinizismo humilhação pouca é bobagem, aos 42 minutos, no apagar das luzes, o Manchester City fez mais um. Depois de uma boa jogada pela direita a bola sobrou dentro da área para Julián Álvarez. Ele teve tempo de dominar, limpar o marcador e chutar forte no canto. De fato, ele definiu o placar e acabou de vez com as chances do Flu. Em tempo: o Grêmio também perdeu no Mundial para um time imensamente superior (no caso, o Real Madrid). Mas vendeu caro a derrota. Não foi o caso do time carioca. Então fica claro qual é o tricolor com tradição em competições internacionais...
P.S. - Tudo isso e o Haaland não estava em campo... O Fluminense teve muito mais sorte do que juízo.