Roger e os velhos problemas

O Grêmio começou a longa caminhada na série B. E foi com um empate em 0 a 0 com a Ponte Preta em Campinas. É como tomar uma cerveja quente. É muito ruim. Mas com um pouco de boa vontade dá para engolir. Roger mudou o time, mudou o esquema, mudou alguns jogadores, mas os velhos problemas continuam. Por que, de novo, o tricolor conseguiu desperdiçar um pênalti.

Porém, é preciso que se diga, o primeiro tempo do Grêmio foi bom. A equipe treinada por Roger Machado dominou o jogo. Teve pelo menos três chances claras de marcar. O problema é o incrível pé torto dos jogadores gremistas. A falta de capricho nas finalizações foi lamentável. Não dá para negar que o tricolor sempre esteve mais perto da vitória do que a Ponte Preta.

Tanto que aos 23 minutos, Campaz avançou pela esquerda e cruzou. Elias se antecipou à zaga e dominou a bola. O problema é que a zaga da Ponte Preta atropelou o atacante gremista. Pênalti. Ferreirinha pegou a bola e ia bater. Lucas Silva chamou a responsabilidade. Pra quê? Mandou um chute forte, rasteiro (quase igual ao que ele fez contra o Ypiranga) no canto direito. Só que a bola foi para fora para alegria do goleiro Caíque França. Mas o empate na primeira etapa foi muito injusto.

No segundo tempo, o Grêmio seguiu atacando, esperando o erro do adversário. Já a Ponte Preta resolveu esperar o relógio. Jogou apenas para garantir o empate. E conseguiu. Principalmente, pela incrível falta de pontaria dos jogadores gremistas...

Agora o Grêmio joga na Arena, na sexta-feira, contra a Chapecoense. A partida será realizada às 21h. Como não venceu fora de casa, bater a Chapecoense virou obrigação.

Enquanto isso na Série A
A corneta faz a crítica, mas também tem a hombridade de elogiar quando isso é necessário. Fica registrado os parabéns pela coragem do Inter. Sim, foi preciso muita coragem para o colorado entrar em campo e enfrentar o Atlético-MG. Foi 2 a 0 ao natural, mas poderia ter sido muito mais. Já o Juventude só estreia na segunda, o que não deixa de ser uma ironia do destino...

Jarbas Schier