A estratégia definitiva do Grêmio no Brasileirão
Grêmio e Vasco ficaram no empate em 0 a 0, em São Januário, no Rio de Janeiro. A partida, válida pela 5ª rodada do Brasileirão, acabou sendo o quarto empate seguido do tricolor gaúcho. A equipe treinada por Renato Portaluppi segue invicta com quatro empates e uma vitória. Mas está na hora de rever algumas questões. Por sorte, a ZeroZen tem a estratégia definitiva para o Grêmio no Brasileirão.
Antes de mais nada, na partida contra o Vasco o Grêmio repetiu todas as virtudes e defeitos das partidas anteriores. O tricolor toca bem a bola, domina a partida. Também sabe criar muitas chances de gol. Só que tem um talento incomum para errar gols. Ninguém perde tantas oportunidades como o Grêmio.
O Grêmio é um time organizado e com um bom padrão de jogo. Mas o meio de campo segue lento demais. E como Diego Souza se machucou no jogo contra o Flamengo o ataque virou um terreno improdutivo que pode ser ocupado pelo MST. A diretoria gremista segue contratando e o campeonato está só no começo. Mesmo assim, está na hora de uma pequena correção na estratégia.
Como se sabe, o técnico Renato Portaluppi adora poupar jogadores. E, veja bem, isso não necessariamente está errado. Por que o Grêmio disputa Libertadores, Copa do Brasil e ainda tem a final do Gauchão. A questão é que o treinador gremista escala o time reserva contra equipes mais fracas (teoricamente) e deixa o time titular para as grandes decisões. Bem, isso não está funcionando tão bem quanto deveria.
A estratégia definitiva do Grêmio no Brasileirão é inverter essa lógica. Basta colocar o time titular para enfrentar as equipes mais fracas. O resultado devem ser goleadas acachapantes. Isso vai dar moral para os titulares. Já os reservas pegam os clássicos. Vão jogar sem pressão. Se empatarem, pode comemorar. Se vencerem, o tricolor está no lucro. Ou seja, é uma estratégia em que todo mundo ganha.
Agora, o Grêmio joga na quarta a primeira partida das finais do Gauchão contra o Caxias. E vai de time titular. Aliás, é o franco favorito. Inclusive, se jogasse com os reservas seria favorito também.
P.S. - O Bayer de Munique se sagrou campeão da Champions League em cima do PSG de Neymar. Depois da derrota, ele desligou o celular (o pai tá off). Mas não tinha jeito. Não dá para ganhar de um time alemão com o Thiago Silva na zaga...