Vingança não faz parte do cardápio do Grêmio

Na época de Jorge Jesus, o Grêmio não conseguiu vencer o Flamengo. E ainda viu o time carioca vencer a Libertadores, o sonho de consumo de todos os gremistas. Só que o mundo dá voltas e como o rubro-negro carioca não vive uma boa fase e estava mais do que na hora de acabar com esse jejum de vitórias. Só que aparentemente a vingança não faz parte do cardápio do Grêmio...

Flamengo e Grêmio empataram em 1 a 1 em jogo válido pela quarta rodada do Brasileirão. Sim, como a partida foi fora de casa, no Maracanã, a equipe treinada por Renato Portaluppi pode comemorar o resultado. Certo? Não. Definitivamente não. Ainda mais por que o gol de empate do Flamengo aconteceu aos 43 minutos do segundo tempo. É dose pra mamute.

O Grêmio começou massacrando. O tricolor foi pra cima do Flamengo. O domínio foi total apesar das muitas chances perdidas. Ainda assim, a justiça foi feita. Aos 44 minutos, Alisson fez um passe na medida para Pepê abrir o placar. Foi um chute forte e preciso, com muita categoria. A vingança estava muito próxima.

Os problemas começaram no segundo tempo. Renato Portaluppi incorporou Celso Roth e recuou o time. O Flamengo cresceu no jogo. O Grêmio tentava apenas explorar contra-ataques. A tática tinha tudo para dar errado. E foi exatamente isso o que aconteceu. Aos 43 minutos, a bola tocou na mão de Kannemann, após chute de Vitinho. É um lance difícil, complexo e de análise minuciosa. A não ser, é claro, que seja para o Flamengo. O árbitro pediu VAR, olhou e sem titubear marcou o pênalti. Gabriel cobrou e empatou o jogo. Pode ser contratado como coaching de pênaltis pela direção gremista. Fica a dica.

E como tragédia pouca é bobagem, o Inter derrotou o fraquíssimo Atlético Goianiense por 3 a 0 e assumiu a liderança do campeonato. Agora, o Grêmio vai enfrentar o Vasco no Rio de Janeiro em busca da segunda vitória no campeonato.

Jarbas Schier

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