Copa do Brasil ou Copah do Brasil?
Deu a lógica. O Athlético-PR patrolou o Inter em pleno Beira-Rio. Já tinha demonstrado a superioridade vencendo a primeira partida em casa. Foi um título justo e merecido. O incrível é o time fraco, limitado e tosco do Inter ter chegado na final.
Fato: o Inter Inter, sem D'Alessandro, é um time banal, comum. Porém, o argentino não jogou por estar lesionado. Com D'Alessandro o Inter é um time banal, comum, mas com um toque de bola mais produtivo. Aliás, na partida em que ele podia fazer a diferença, o treinador do Inter, Odair Hellmann, mandou o sujeito de 38 anos marcar a subida do lateral.
O Inter sempre apostou no mesmo esquema imbecil. Jogar retrancado fora de casa para perder de pouco. Depois, chamava a torcida e tentava resolver as coisas no seu estádio. Não precisa ser um gênio para perceber que esse tipo de tática não leva a lugar nenhum.
Como perdeu de 1 a 0 a primeira partida, o colorado precisava vencer. Então, se lançou ao ataque no começo do jogo. O Athlético-PR manteve a calma e a concentração. Foi recompensado. Aos 23 minutos, Rony avançou como um furacão e tabelou com Marco Rubem. Léo Citadini passou voando pela sonolenta zaga do Inter e mandou para as redes.
A partir daí o arremedo de time do Inter se desmanchou. Chegou ao gol de empate em um escanteio. Foi bola no travessão, cabeçada, erro de marcação, chute e finalmente Nico López aproveitou a sobra marcou o gol de empate. E foi só. Não há mais nada a dizer sobre a equipe comandada por Odair Hellmann. O segundo tempo foi canhestro, foi patético. Colocar Edenilson na lateral foi uma verdadeira sandice do técnico colorado.
No fim, Marcelo Cirino passou a bola no meio de Rafael Sóbis e Edenilson, que ficaram parados, imóveis e inertes. Ele seguiu em frente, driblou mais um, e passou para Rony que fez 2 a 1. Justiça no placar e taça no armário. Em tempo, essa foi a primeira conquista de Copa do Brasil do Athlético-PR.
Aliás, o time paranaense descobriu qual era o seu problema e agiu corretamente. O Furacão era um time risível e sem expressão. Mas não era culpa da sua torcida ou do seu estádio com grama sintética. O problema era o nome. Foi só acrescentar um H que tudo mudou. Agorah eleh eh timeh a ser temihdo.
Então fica a dica para o colorado. Coloque um H no nome. Hinternacional fica até mais bonito. Pode até ser patrocinado pela Hinode, por exemplo. E quem sabe com essa mudança o time ganhe a Copah do Brasil, por que a Copa do Brasil já tem dono.
P.S.1 - São 27 anos sem um título nacional. O Inter dá um novo significado a palavra fracasso
P.S.2 - A tacanha mídia esportiva gaúcha passou o tempo inteiro dizendo que essa era a Copa dos Gaúchos. Venceu um time paranaense...
P.S.3 - Essa é a Copa do Gaúcho. Mais especificamente o Grêmio que venceu cinco edições do torneio.
P.S.4 - Nossos correspondentes em Curitiba avisaram que ao final da partida houve um foguetório de 10 minutos. Que deselegante. Os paranaenses bem que podiam respeitar um minuto de silêncio para o Inter, que está morto...