Um Grêmio de muitas cornetas

Bem, o Grêmio esteve impecável por um bom tempo. Era realmente difícil fazer uma corneta quando o seu time está patrolando a tudo e a todos. Mas as coisas mudaram. Não necessariamente para melhor. No campeonato brasileiro, o time de Renato Portaluppi só faz figuração. Poderia estar entre os três primeiros, mas prefere escalar os reservas e na Copa do Brasil perdeu de forma bisonha para o Athlético-PR.

Claro na Libertadores o time derrotou de forma épica o Palmeiras (obrigado, Felipão) e enfrenta o Flamengo em uma semifinal dramática. Se passar, pega o vencedor de Boca Juniors vs River Plate. Libertadores é isso mesmo. Ninguém disse que seria fácil. Apesar de tudo, o tricolor gaúcho conta com o melhor jogador em atividade no país, o imparável Everton Cebolinha.

Aliás, ele não estava em campo contra o Athlético-PR. Observadores mais atentos podem argumentar que toda a zaga do Furacão era reserva. Então, isso equilibraria as coisas. De jeito nenhum. Essa zaga tinha de marcar o André! Pelo amor de Deus! Quer tarefa mais fácil? Era só colocar dois cones de trânsito no meio da grande área que o problema estava resolvido. O fato é que o Grêmio não jogou absolutamente nada. Resolveu se retrancar. Não deu certo.

Para acalmar a torcida colocou o time titular contra o Cruzeiro e goleou por 4 a 1. Tudo ótimo, lindo e maravilhoso. Mas é uma vitória que não serve pra muita coisa. A não ser que o tricolor gaúcho decida apostar um pouco mais no campeonato brasileiro.

Ah, sim. Quem vai pra final contra o Athlético-PR é justamente o Inter. Provavelmente para um bicampeonato tranquilo da Copa do Brasil. Depois de 27 anos outro título nacional. Decididamente está na hora de voltar a cornetear o Grêmio...

Jarbas Schier

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