Não existe mais bobo no futebol. Só Honduras
A verdade é que o futebol é um esporte moderno cheio de táticas e esquemas científicos. É o paraíso da racionalidade, do pensamento organizado e competitivo. Mais ainda: em um mundo cada vez mais conectado todas as seleções têm acesso as instruções de como realizar os mais sofisticados treinamentos. Resumindo: não existe mais bobo no futebol. Só Honduras...
A seleção da América Central veio até Porto Alegre para enfrentar o escrete canarinho. O amistoso serviu de preparação para a Copa América. O time treinado pelo técnico Tite não teve piedade e aplicou um sonoro 7 a 0. Se a ZeroZen fosse descrever cada gol simplesmente teria de ficar uma semana inteira escrevendo. Então, para facilitar Gabriel Jesus marcou dois. Thiago Silva marcou outro. Philippe Coutinho - aquele sujeito que devia ter ficado no Liverpool - fez mais um. David Neres fez o gol mais bonito do jogo. Roberto Firmino - aquele sujeito que ficou no Liverpool - estufou os cordéis da citadela hondurenha. Por fim, Richarlison - em um passe do craque gremista Emerson - deu números finais ao placar.
Porém, isso não importa. O fato mais relevante da partida foi a bobice de Honduras. Foi realmente comovedor a falta de noção da equipe hondurenha. Mas que ninguém fique pensando que o seleção de Honduras estava triste, taciturna e cogitabunda, muito pelo contrário. Ela desempenhou com louvor o seu papel de bobo.
É preciso ressaltar que Honduras foi um time bobo extremamente competente. Enquanto os jogadores erravam um passe atrás do outro o treinador Fabián Coito acessava o Whatsapp e compartilhava uma série de notícias falsas no grupo da família. Isso sim é que é dedicação a bobice.
O jogo também foi uma grande homenagem a Federação Internacional dos Bobos (FIB). Uma entidade que vem trabalhando para ampliar o nível de bobagem no mundo. É fato que nunca houve tanta gente boba no mundo. O número de associados não para de crescer, principalmente no Brasil. Inclusive, muita gente boba acabou votando para presidente. E deu no que deu. Mas essa é outra história...
