Não acredite em fake news, o Brasil vai bem. Mas só no Futebol
Aparentemente, essa é a Copa dos comentaristas de Fifa 2018. Os arautos do desastre, os antecipadores do fracasso, decidiram que o Brasil iria ser eliminado na primeira fase. A seleção comandada por Tite estava prestes a se afundar em um mar de vodca. Esses mi-mi-milênios... Sempre passando vexame no débito e no crédito.
O Brasil começou a Copa empatando com a Suíça. O jogo ficou no 1 a 1. Philippe Coutinho fez um golaço. Depois a zaga brasileira, em um erro de marcação bizarro, cedeu o empate. Miranda e Thiago Silva falharam clamorosamente. A seleção ainda tentou a vitória, mas existe um problema chamado neutralidade. Sim, a Suíça é reconhecidamente um país neutro. Não ataca ninguém.
Fica quieta no seu campo só esperando o tempo passar. Para um suíço poucas coisas são mais gloriosas do que um belo empate em 0 a 0. Bem, o Brasil fez o primeiro gol. Isso levou os suíços a uma tática desesperada. Eles atacaram. Dava para ver o desespero do treinador Vladimir Petkovic ao ver seus comandados passando do meio de campo. A retranca suíça é uma obra de arte neutralidade. É covardia levada ao extremo. Mas funciona. Por isso, o empate.
Já contra a Costa Rica, o Brasil teve o treino mais difícil de toda a Copa. Foi um jogo de um time só. Foi um massacre, uma surra, uma sumanta de relho. A Costa Rica ficou rezando para todos os santos. Seus jogadores acendiam velas perto das bandeirinhas de escanteio. Tudo para não levar um gol do Brasil.
Mas os deuses do futebol resolveram fazer justiça. Pena que esperaram demais. Os gols da seleção só saíram nos acréscimos. Philippe Coutinho - aquele que não cai - fez mais um. Neymar - aquele que cai como se fosse o Wi-fi da sua casa - também marcou para tirar a zica e mandar os comentaristas de Fifa 2018 para a ponte que caiu (*).
(*) - palavrão censurado para não ofender a mente dos abraçadores de unicórnios mais sensíveis, leia-se geração mi-mi-milênio