Não é o fim do mundo, mas é quase

Bem, agora é a hora do pânico. Até o momento, o Grêmio estava prestes a engatar uma sensacional reação e terminar o ano brigando por uma vaga na Libertadores. Infelizmente, isso não vai acontecer. É melhor chegar logo 2012, pois 2011 decididamente não é um ano tricolor. E a derrota de 1 a 0 para o Atlético-GO dá bem a dimensão do que está por vir...

Antes de mais nada, perder faz parte do futebol. O problema é quando acontecem derrotas como a ocorrida no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, em partida válida pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Se houvesse justiça, o resultado de 0 a 0 estaria perfeito. É... mas o futebol não é justo. Por isso, o Grêmio levou um criminoso gol de Diogo Campos aos 45min do segundo tempo.

A partida foi parelha, disputada. O Grêmio de Celso Roth melhorou taticamente. Porém, o ataque segue de uma nulidade atroz. Brandão pouco produziu. André Lima entrou com vontade, mas foi só. Ao contrário da partida contra o Ceará, na qual a derrota foi justa e merecida, o Atlético-GO foi bafejado pela sorte. Só conseguiu a vitória jogando com um a mais em campo.

Claro nem dá para discutir a expulsão do zagueiro Rafael Marques. Aliás, essa foi a única boa notícia da partida. Pelo menos ele não joga o Gre-nal. Sim, a próxima partida é um clássico. Vale notar que se a equipe comandada por Celso Roth perder, vai afundar na zona do rebaixamento.

Até agora, o Grêmio tem escapado. Mas por muito pouco. Ou seja, não é o fim do mundo, mas é quase. Tempos sombrios se aproximam no Estádio Olímpico. O time parece desesperado porque não ganha e não vence justamente por esse mesmo motivo. O medo é o décimo-segundo jogador do Grêmio...

Celso Roth tem um Gre-nal apocalíptico pela frente. Até por que os adversários do Grêmio na fuga pelo rebaixamento esboçam uma reação no campeonato, mas o tricolor segue avançado aos trancos e barrancos. É... Não é o fim do mundo, mas é quase.

Jarbas Schier

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