A Copa Audi e o funcionalismo público no futebol
A torcida do Inter comemorou o terceiro lugar obtido na Copa Audi. Não, você não leu errado. Os colorados vibraram com o a terceira colocação. É a glorificação do fracasso, o elogio da incompetência. O Inter trouxe a mentalidade do funcionalismo público para o futebol. Quem pode e deve comemorar esse tipo de colocação é a pessoa que passou em um concurso público...
Cerca de 100 torcedores foram receber o Inter no Aeroporto Salgado Filho. A reação da torcida foi positiva, mostrando que ficaram contentes com o desempenho do time na Copa Audi, na Alemanha. O fato é que o Colorado deixou a Europa invicto, tendo empatado com Barcelona e Milan. Perdeu para o primeiro nos pênaltis, mas venceu o segundo da mesma forma. Sim, o Inter é uma espécie de Paraguai do futebol latino-americano, mas sem a presença da Larissa Riquelme na torcida...
Na primeira partida, houve um empate em 2 a 2 com Barcelona. Apesar de totalmente desfalcada, sem Lionel Messi, Xavi e Daniel Alves, a equipe espanhola foi absurdamente superior ao Inter. Mesmo assim, é um time chato e sem objetividade. São 126.873 toques laterais por jogo. Ou seja, é um time que retém a posse de bola, embora raras vezes saiba o que fazer com ela.
O fato é que o Barcelona permitiu duas vezes o empate do Inter. E um dos gols foi marcado pelo Nei! Não dá para levar a sério uma equipe dessas. Pelo menos, os espanhóis foram capazes de ganhar nos pênaltis. Mas, francamente, dá vontade de secar por toda eternidade um time tão incompetente. Depois, com gols de Thiago Alcântara, filho do ex-jogador Mazinho, o time espanhol não teve dificuldade para derrotar Bayern de Munique por 2 a 0 em plena Allianz Arena, em Munique. E, apesar de usar um time de reservas, garantiu o título do torneio amistoso.
O Inter disputou o terceiro lugar com o Milan. E o time italiano mostrou que não vai mesmo a lugar nenhum. Perdeu nos pênaltis, conseguindo o prodígio de errar todas as cobranças. Em tempo, a gurizada do colorado jogou bem. Aliás, teve uma atuação bem superior ao time considerado titular. Agora, uma coisa ficou clara. Pato não sabe bater pênaltis. Certo, Mano Menezes?