É empatando que se vai em frente

Deu tudo errado. Mas tudo errado mesmo. O Grêmio perdeu por 2 a 1 em pleno Estádio Olímpico para o Universidad Católica. O resultado foi um absurdo. O tricolor gaúcho fez tudo errado. Agora, passar para a próxima fase da Libertadores se transformou em uma missão quase impossível.

Em primeiro lugar, o árbitro argentino Néstor Pitana deveria ser considerado persona non grata no estádio Olímpico. Borges mereceu ser expulso? Claro. Mas somente muita má vontade ou um ataque de miopia poderia justificar a ausência de pelo menos três cartões vermelhos para o Universidad.

Aos 28min, Cañete passou por Rafael Marques, tocou para Lucas Pratto que tocou na saída de Marcelo Grohe. O Grêmio entrou em surto. Para piorar, ainda houve a expulsão de Borges, que aos 34min acertou uma cotovelada em Henríquez. A partir daí só deu Universidad. Foi um primeiro tempo melancólico e preocupante.

Na etapa complementar, houve um momento de lucidez. Aos 13 min, Douglas arriscou um chute da intermediária e acertou o ângulo direito de Garcés. Um golaço. Então, o time do Universidad fez o certo. Recuou completamente e ficou esperando um contra-ataque para matar o jogo.

Já o Grêmio errou feio. Mesmo com um a menos resolveu se jogar de forma ensandecida no ataque. É típico do técnico Renato Portaluppi. O tricolor gaúcho arrisca tudo. Medo não faz parte do vocabulário. Só que cautela e Libertadores são praticamente sinônimos.

E o Grêmio pagou caro. Aos 28min, Meneses avançou pela direita e cruzou bola na cabeça de Pratto (outro gol de bola aérea!) que apenas testou para o fundo das redes. Agora, é preciso ganhar por 2 a 0 na casa do adversário. Como diria um ceguinho esperançoso, veremos.

Jarbas Schier

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