Jogos Mortais (3) - O horror, o horror
Quem pode entender o Fluminense? É um time absolutamente medíocre. Seu centro-avante não marca gols. Seu meio-campo é previsível e banal. Nada justifica a liderança do campeonato. Mas, infelizmente, para o Grêmio a equipe carioca parece abençoada pelos deuses do futebol. A equipe treinada por Muricy Ramalho não jogou nada e mesmo assim venceu o tricolor gaúcho por 2 a 0.
Ei! A ZeroZen não digitou errado. O Fluminense não jogou nada mesmo. Teve duas chances para marcar e fez dois gols. No restante da partida se limitou a ser dominado pelo Grêmio. Mas futebol é bola na rede. E nesse quesito o argentino Darío Conca estava em uma noite inspirada.
O jogo começou com uma leve vantagem para o time da casa. O tricolor gaúcho conseguiu equilibrar o jogo depois dos 15 minutos. O jogo parecia estar dentro da normalidade. Até que, aos 18 minutos, Conca recebeu de Mariano na entrada da área, girou e acertou um chute forte no ângulo, sem chances de defesa para Victor. Um golaço, sem dúvida.
O Grêmio acusou o golpe. Somente no final do primeiro tempo voltou a se encontrar na partida. E o que fez o Fluminense nesse tempo todo? Absolutamente nada. E isso dá bem a dimensão do líder do campeonato brasileiro...
Na etapa complementar só deu Grêmio. Aos 19min, Jonas disputou jogada com Leandro Euzébio na área e caiu. Pênalti claro. Mas o juiz Heber Roberto Lopes preferiu ignorar o óbvio e mandou o jogo seguir. E de novo o tricolor dominou o jogo só esbarrando na incompetência de seus atacantes.
E como quem não faz leva o castigo final veio aos 37min. Thiaguinho roubou a bola, Conca conduziu e tocou para Washington; o camisa 99 bateu em direção ao gol e - de novo - Conca apareceu para marcar. O argentino e só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo das redes.
Com o resultado o Grêmio viu chegar ao fim uma série invicta de nove jogos da equipe gaúcha na competição. Para piorar, a equipe treinada por Renato Portaluppi estacionou nos 47 pontos e caiu para a nona posição na tabela. E os problemas agora são gigantescos. O tricolor precisa vencer o Goiás fora de casa e torcer por uma imensidão de resultados paralelos. É como diz o ditado. A esperança é a última que morre, mas é a primeira a passar mal...
