BBB é o jogo do ódio
Só mesmo a ZeroZen em sua fase mais decadente
não percebeu o óbvio. Boninho, acredite quem quiser, estava certo.
Ele fez do Big Brother Brasil um celeiro de marrentos. Sua equipe teve
o trabalho árduo de selecionar o que há de pior na espécie humana.
A ZeroZen fez o de sempre. Reclamou da seleção. Criticou os escolhidos.
Avacalhou sem piedade os eleitos. Notou ainda que os pobres foram alijados
do programa. A mendicância em rede nacional tinha chegado ao fim. Pois,
a revista mais odiada do Brasil, é obrigada a reconhecer o óbvio. Boninho
estava totalmente certo.
E o motivo é simples o BBB é o jogo do ódio. Esse é um reality show que
nada tem a ver com amor. O público vota para ELIMINAR um participante.
É por isso que op programa é um sucesso. A audiência percebe que existe
gente mais burra e desqualificada do que ela na TV.
Os marrentos fizeram uma das melhores edições do programa. O duelo entre
o cafetão germânico e o Coronel Caubói rendeu grandes momentos. Sem um
personagem como Alberto para o público odiar o BBB 7 não iria a lugar
nenhum. Este é o mérito de Boninho: provar que é necessário povoar a
casa de gente escrota, ridícula e maligna.
Agora é hora de seguir em frente. O BBB encontrou o seu caminho. Que
venham os pascácios, os pacóvios e os lorpas. Enquanto houver gente
suficientemente chata, capaz de irritar o Brasil, a ZeroZen vai seguir
assistindo ao Big Brother. A sétima edição chegou ao fim, mas o ódio
está apenas começando...