Pobre não entra
O Big Brother Brasil 7 começou sob
o signo da elite. A Globo cansou de ver um inacreditável elenco
de mendigos a chorarem em rede nacional. Simplesmente eliminou a participação
do público. Quem gosta de miséria é intelectual,
já dizia o carnavalesco Joaosinho Trinta.
Em compensação, o pessoal do plim-plim se esmerou na escolha
dos desqualificados de sempre. É o elenco mais marrento de todos
os tempos. Há um óbvio excesso de cariocas e paulistas.
Novamente, o norte do país é solenemente ignorado. Até hoje,
por exemplo, nunca houve um candidato do Acre. Se bem que o Acre não
existe...
De qualquer maneira, este parece ser um elenco do tipo topa tudo. Não
parece haver o mínimo vestígio de inteligência ou
carisma em qualquer um dos participantes. A favorita da Internet é a
meiga Bruna. Logo, deve ser vítima de alguma patifaria espetacular
e perder o programa de forma inacreditável. Sua sorte é não
ter nascido no Paraná...
Enfim, algum comunicólogo metido
a idiota pode muito bem argumentar que o BBB 7 faz uma crítica
a elite brasileira. Por que se esse pessoal é o melhor que a
classe rica pode produzir estamos realmente caminhando a passos largos
para o abismo.