O professor dos paredões

Rafael foi, viu e voltou. Outra vez no paredão, acabou por despachar para a marginal do tietê, a motogirl Léa. Aliás, a leva-e-traz deu adeus ao programa com 71% dos votos. Vai e já vai tarde. Se destacar como uma pessoa chata e irritante no elenco mais chato e irritante de todos os Big Brothers é dose.

Diga-se de passagem que o Big Brother Brasil 6 está se resumindo a impagável figura do professor patético. Ele percebeu que o público está do seu lado e partiu para cima dos demais candidatos. Rafael deu uma lição de moral no Darth Vader do convento. Sim, Gustavo, o monge mongolão pela primeira vez teve o que merecia.

O ex-monge e chegou a cogitar a possibilidade de sair do programa. Ele berrou que está despreparado para o jogo. "Eu não sei jogar. Se tiver, estou no programa errado", bradando para que todos os demais pudessem ouvir. Seus delírios de megalomania não pararam por aí.

"Eu sou um cara que passei oito anos num monastério e não vou agir como um filho da mãe. Quem quer acreditar, acredite", acrescentou. Carlos e Iran pediram calma ao tradutor. O que levou o monge mongolão a esse surto. Fácil. O professor de matemática fez a pergunta de um milhão de reais.

Por que o monge adora dizer que se sente arrependido de votar no professor patético se já fez isso três vezes? Isto tem nome: chama-se cinismo. Agora com ódio de Rafael e praticamente certo que o apóstolo do medo vai voltar a entrar em ação. Gustavo treme com a possibilidade de ser indicado ao paredão, pois sabe que será eliminado. Rafael virou o professor dos paredões. De fato, está dando aula nos apavorados e lastimosos BBBs.

Da Reportagem Local