O jogo do eu sozinho

O arguto zeronauta já deve ter percebido que falta algo no Big Brother Brasil 6. Bem, é claro que os participantes não possuem uma nesga de carisma, inteligência ou talento. O problema, porém, não é exatamente esse. O fato é que nessa edição do BBB as tradicionais panelinhas simplesmente desapareceram. Sim, o programa se transformou no jogo do "Eu Sozinho".

Cada vez mais fica claro que os participantes da sexta edição do reality show assistiram a todos os Big Brothers anteriores. O detalhe incrível é que mesmo assim não entenderam como o jogo funciona. Todo mundo parece querer se fazer de santo, coisa que irrita a audiência. Além disso, todos insistem em não fazer aliados para não criar panelinhas e queimar seu filme junto ao público.

Por favor... isto é ridículo. As alianças são fundamentais e fazem parte do BBB. Afinal de contas, trata-se de um jogo de convivência. E este é o principal problema desses desqualificados que o pessoal do plim-plim escolheu. Eles simplesmente não convivem. Cada um continua na sua, fingindo ser o que não é. Essa turma só se une na hora de chorar ou de rezar.

No meio do tédio total, Carlão Carecão ganhou a prova do anjo. O advogado e aeroporto de mosquito é um dos jogadores mais inteligentes do programa. Porém, parece não saber o que fazer com o seu prêmio. Ele adoraria imunizar a si mesmo, mas isso não é possível. O pior de tudo é que ele está disposto a salvar uma mulher, possivelmente Thaís, Inês ou Roberta. Isto por que todas são alvo de Iran.

Bem, essa é uma estratégia completamente idiota, pois vai irritar o carioca. O compositor não deve conseguir indicar quem quer ao paredão. Conclusão? Carlão está prestes a conquistar mais um inimigo na casa.


Da Reportagem Local