Alan e o crime perfeito

Acabou o Big Brother Jean (BBJ) para Alan Tejoula. Ele foi eliminado com 76% dos votos. Nada mais justo para quem participou de todos os complôs com a tropa de choque e depois mudou de idéia e tentou posar de mocinho. Ele se tornou o verdadeiro candidato ruminante. A gente mastiga, mastiga, mas não consegue engolir.

A final, de certa forma, faz justiça ao programa. Grazi é a própria Miss Simpatia. Sammy San é o estrategista que conhece os atalhos do jogo. E Jean? Bom... Jean é o dono do programa, pô! Todos, por conseguirem ficar entre os três finalistas, vão ganhar um carro. O terceiro colocado fatura R$ 20 mil, o segundo R$ 50 mil e o grande vencedor saiu da casa com um cheque de um milhão de reais.

Porém, existe um detalhe que não pode ser esquecido na eliminação de Alan. A ZeroZen descobriu, depois de uma análise precisa, que Alan era o cavalo do comissário. Alguém que foi colocado no programa para cumprir ordens da Globo e organizar a bagunça. Foi exatamente o que aconteceu. O modelo mineiro eliminou todos os elementos tumultuadores de grupo.

Porém, a ação de Alan não passou despercebida. Cada vez mais ficou evidente que ele estava a serviço de interesses maiores. Então, foi a hora do pessoal do plim-plim praticar o crime perfeito. Bastou eliminar o mineiro do BBB. Simples assim. Sem o principal suspeito das fraudes quem poderia questionar a isenção do programa?

Bem, a ZeroZen pode. O truque foi digno de Agatha Christie, mas não é uma bomba de fumaça dessas que vai enganar uma revista digital com larga experiência em conspirações. De qualquer maneira, Alan conseguiu o que queria. Levou um carro, deu uns amassos na miss e é sério candidato a uma vaga de figurante na novela das oito. Ele pode até fazer o papel de uma pessoa que puxa o saco para vencer na vida...


Da Reportagem Local