Deus ajuda a quem não sabe

O que dizer da carioca Juliana? É uma das pessoas mais inexpresivas a pisar em uma edição do Big Brother Brasil. Em tese foi escolhida por ser uma mulher engajada, preparada para defender os ideais da raça negra. Bom, só se ela for uma defensora dos negrinhos de chocolate. Chega a ser irritante a sua alienação de pseudo-patricinha. De certa forma, Juliana é a maior decepcção do BBB 3. A mais legítima propaganda enganosa.

Pois, apesar de tudo, Juliana parece eivada de uma sorte espetacular. O Ministério da Verdade adverte: ignorância é força. A carioca se tornou a líder da semana. Mais incrível ainda: por vencer a prova além de ganhar a imunidade faturou um carro!!! Realmente... Deus ajuda a quen não sabe.

A prova para líder foi simples. Bastava encontrar o maior número de adesivos colados na lataria de dois carros estacionados no jardim. Para dificultar a prova, ambos os veículos estavam cobertos por lama. Na primeira etapa da disputa, venceu o grupo formado por Juliana, Andréa, Emílio, Alan e Jean. Em seguida, os cinco tiveram de escolher uma chave e, aquela que ligasse o carro, seria a premiada e definiria o líder. E aí pesou aquela sorte mágica que protege os mais fracos, os sem-carisma, os inexpressivos. Juliana levou a melhor.

Curiosamente só mulheres foram líderes no programa. É a quarta vez que um representante do sexo feminino chega lá. Nas semanas anteriores, o posto havia ficado com Elane, Sabrina e Andréa, respectivamente. Como Juliana não tem personalidade própria vai acabar votando em quem as demais mulheres indicarem.


Da Reportagem Local