Caubói, o gênio do mal
Alguém ainda se lermbra do Adriano, o baiano psicopata do primeiro Big Brother Brasil? A Globo, que adora apostar em cavalo errado, investiu nesta patética figura tentando transformá-lo em uma espécie de gênio do mal. Um arremedo de Alexandre Frota. Nem precisa dizer que o aprendiz de macumbeiro fez tudo errado e terminou sendo eliminado sem piedade pelo público antes da final.
Porém, o verdadeiro gênio do mal é o caubói Rodrigo. Somente ele percebeu o detalhe mais basilar do programa. O BBB é, em tese, um jogo de convivência. Quem tiver a habilidade de se manter em harmonia com o grupo tem tudo para faturar os 500 mil reais. Rodrigo foi um mestre na tática do sabonete, conseguindo se manter longe de polêmicas e agradar a todos. Tanto que foi o último dos Big Brothers a encarar o paredão.
Além disso, foi esperto o suficiente para forçar um confronto entre Thyrso e Cida. Obrigou o público a eliminar um dos favoritos. Foi uma jogada de mestre que praticamente decidiu a sua participação na final. Dos concorrentes restantes (ele, Cida e Manuela) o caubói sabia que tinha duas chances em três de se dar bem. Se Cida fosse líder ele eliminava a loira carioca e estaria na final. Se ele fosse o líder aguardaria de sangue doce o resultado do confronto Cida X Manu.
Porém quis o destino (ou o sacana do Boninho) que Cida e Rodrigo se encontrassem em um paredão antes da final. Pela lógica mais tacanha, a comissária de bordo tinha de perder. Todavia desde o incidente com o Mocotó onde houve uma votação altamente suspeita a favor de Cida, os fãs do programa ficaram ressabiados. Para alegria de todos, a comissária foi eliminada com 53% dos votos. Rodrigo provou mesmo que é um o gênio do mal. E está a um passo de ganhar 500 mil reais. Nunca foi tão fácil.