Pagodeiros, go home!
O pagodeiro Jeferson acabou sendo eliminado do Big Brother Brasil 2 com 62% dos votos. O péssimo pai e comentarista esportivo, Pedro Bial, tentou de maneira pífia e patética atribuir a eliminação às cenas de sexo o pagodeiro teve com Tarciana. Nada mais falso. É como afirmar que o brasileiro é um povo casto. Fala sério. Um país que tem no carnaval a sua festa principal está pouco ligando para o que aconteceu debaixo do edredon.
Resta saber o real motivo da eliminação
de Jeferson. Primeiro é preciso analisar os motivos mais óbvios.
O pagodeiro é uma pessoa chata, desprezível, sem qualquer
vestígio de carisma. Suas conversas eram capazes de levar qualquer
um ao tédio absoluto. Ele só não saiu na primeira
semana por que acabou, por um lance do destino, sendo escolhido o líder
da semana. Depois com o escândalo Tina, a menina maluquinha, ele
acabou sendo esquecido.
Mesmo assim este tipo de comportamento não resultaria em um 62% das preferências do público. Fica claro que houve algo mais para provocar uma reação contrária na audiência. A ZeroZen, a única revista brasileira não acredita na maioria silenciosa, sabe o motivo da eliminação de Jeferson. Basta que o impoluto leitor desta revista digital se lembre dos motivos que levaram o pagodeiro a ser escolhido para participar do programa. Ele queria provar que estava recuperado da dependência das drogas.
Apesar de se comportar bem nas primeiras festas, Jeferson não resistiu a tentação e começou a cantar um pagode. Primeiro foi uma canção pequena, inocente do Soweto. Depois outra e mais outra. Rapidamente com o olho rútilo, a voz embargada e a garganta seca começou a emendar todas as músicas do último cd do Belo. Sim, Jeferson afundava novamente no mundo das drogas. Os demais participantes começaram a isolá-lo.
Resta agora ao pagodeiro eliminado conseguir uma participação na novela O Clone dando um daqueles clássicos discursos de ex-drogados. De fato é só isso mesmo que ele sabe fazer. Jeferson ainda deu muitos beijos em Tarciana. A musa dos pedreiros sussurou em seu ouvido que quando saísse da casa iria ligar. Sim, ela leva o edredon e ele o cd de pagode. Como diria Joseph Conrad, em No Coração das Trevas: o horror, o horror...
