BBB - A balada do louco

BBB - A balada do louco

Até que demorou. Andrézinho, o cantorzinho camarada, depois de 60 dias encarcerado com a escória da espécie humana, enlouqueceu. Ficou biruta, pirou na batatinha e viajou na maionese. Tudo por que a sua cafetã, Leka Lexotan 200mg, foi eliminada. Ele se transformou em uma legítima viúva carpideira a derramar lágrimas de esguicho por toda a casa. Desconsolado parecia ter saído de uma novela mexicana de quinta categoria.

No dia seguinte o pior estava por vir. O cantor resolveu mudar de visual e de nome. Raspou as sobrancelhas e vestiu uma ridícula peruca ruiva. Ficou horas falando com o espelho, dizendo disparates e sandices. Seria o efeito retardado de alguma anfetamina? A impressão que se tinha é que o irmão de E.T - O Extraterrestre vagueava pelo Big Brother Brasil. Se o objetivo era ser bizarro, André definitivamente atingiu seu objetivo.

Como se todo este festival de excentridades não fosse o suficiente, o cantorzinho camarada exigiu ser chamado pelos outros participantes de Marcelo Márcio. No que, para o pasmo do Brasil inteiro, foi prontamente atendido. Quer dizer, você convive por uma pessoa durante dois meses e, um belo dia, ela muda de nome, raspa as sobrancelhas e veste uma patética peruca ruiva e... tudo bem?! Fala sério. É um caso nítido de camisa-de-força.

Entretanto, parece que o psicólogo do BBB é mais liberal do planeta. Ele acreditar no inquestionável direito das pessoas surtarem. André aproveitando-se de sua momentânea (ou não) loucura parece estar liberado para fazer o que bem entender. Desde que, é claro, isto implique um respeitável aumento na audiência. Enfim, Freud e Boninho explicam...


Da Reportagem Local